( Foto cedida por José Valente Simões)
Vila na década de 60. O dinheiro de França ainda não tinha dado efeito.
(fotografia cedida por Manuel Fonseca)
Em baixo, correm mansas as águas do Cesarão. Duas burras (noutros sítios chamam estes utlilíssimos e engenhosos engenhos de picotas ou cegonhas) ainda em função, elevam a água que alimentam as folhosas (couves, repolhos, terrabias, alfácias); as leguminosas - os feijões; plantas rasteiras - abóbras, melões e melancias; e as tomatas e os pimentos; as cenouras , as batatas e as cebolas.
(Foto cedida por José Valente Simões)
Muitas foramas coisas que mudaram. Infelizmente nem sempre para melhor. Quem tiver um pouco de tempo, paciência e ciência que as detalhe.
A natureza é pródiga! Esta é das raras plantas aquáticas,existentes por aqui , comestível. Em regueirras e ribeiros de água cresce e fica comestível pela primavera enquanto canta a popa. Logo que ouça o cuco, floresce e torna-se imprópria para consumo.
Este ano já é tarde. Experimente para o próximo ano. Pegue numa cesta e numa tesoura. Se tiver carava é melhor. Vá até aos Vales, à Balsa, ao Porto Sabugal. Se não souber, informe-se junto das pessoas idosas. A da fotografia foi cortada no caminho para o Porto Sabugal na presa do caminho frente à horta do ti António Rasteiro. Lava-se muito cuidadosamente (deve evitar consumir a que se encontra em águas paradas, além de saber a choco pode não terá salubridade), podendo juntar umas gotas de lixívia. Limpe-a de possíveis ervas misturadas. Tempere-a com um bom azeite, sal e vinagre.
Na falta de barbos do Cesarão, serviu-me como acompanhamento de um arroz de feijão malandrinho com uns carapauzinhos. Pão centeio e um jarro de vinho acabado de sair do tonel e um queijo fresco para remate, comprado em Aldeia da Dona.
(Foto cedida por José Valente Simões)
A França ainda não tinha dado os seus frutos, quer dizer francos. O alcatrão era das vias que levavam a outras paragens. Vinha, muita vinha, muito vinho que era o que alegrava o coração dos homens e, quantas vezes, entristecia o das mulheres. O Centro de Dia era o largo da Praça. Electricidade era ainda sonho. Construções para o Buraco, apenas a garagem para o «Rompe Rasga» do sr Fernando, talvez também a casa do Seixas e o quarto à beira da estrada atulhado de titânio (escória à época, dizem que uma preciosidade agora). Em vez de Avenida das Escolas era o Buraco.
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