Domingo, 26 de Março de 2017

Requiescat in pace, Alexandrina

IMG_0458.JPG

 Conhecida por Chininha, Alexandrina d'Assunção Franco Dias Pinheiro, nascida em 1919 era, ultimamente, a pessoa mais velha das nascidas na Vila. Filha de António Esteves Pinheiro (1890-1965) professor primário que exerceu funcões pela década de 30 e 40 em Vilar Maior e foi ilustre figura cultral e de Maria  Mercês Franco Dias da ilustre família Ferreira Franco, por parte da mãe e Dias pelo lado do pai. A Chininha, como carinhosamente era conhecida, residiu durante larga parte da sua vida em Vila Nova de Gaia, onde seu marido, João Bárbara, exercia atividade profissional ligada ao Vinho do Porto. À família, de modo particular aos filhos, apresentamos sentidas condolências.

(Nota: Na foto a Chininha do lado esquerdo e as duas irmãs. Falta a irmã Fifina e o irmão Fausto)

publicado por julmar às 19:15
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Segunda-feira, 20 de Março de 2017

Gente da Vila, Quem são?

Avó joaquina.jpg

 

 

publicado por julmar às 18:20
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Visita do bispo a Vilar Maior

bispado.jpg

Transcrição

Vizitada em 4 de junho de 1888.

Recomendamos ao Rdo (Reverendo) Párocho e seus parochianos que continuem a empregar seu zêl em tudo que diz respeito ao aceio e decência do culto.

Thomaz, Bispo da Guarda

 Na parede lateral da Igreja matriiz, entre o altar da Senhora de Fátima e o púlpito, encontra-se uma inscrição que refere esta visita do Bispo da Diocese da Guarda a Vilar Maior. Há-de ter constituído, por certo, um momento alto para as gentes da Vila. Para comemorar a visita ter-se-à feito uma cruz em pedra que estava colocada no Largo das Portas à entrada do Chão de S. Pedro. Lembro-me bem do pedestal em pedra que tinha incrita, precisamente, a data de 1888. Era pároco nessa época o padre António Filipe Gusmão (Pároco Encomendado).

 

publicado por julmar às 12:42
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Quinta-feira, 16 de Março de 2017

As Terrolhas - Quem as protege?

HPIM2300.JPG

Toda a vida fui pastor

Toda a vida guardei gado

Tenho uma mágoa no peito

De m'encontar ao cajado

Difícil encontrar quem fosse pastor por gosto. Guardar a piara de gado - um rebanho de (50 a 100) ovelhas - a tempo inteiro, sujeito aos fios do Inverno e ao calor tórrido do verão e a uma vida sem carava que não fosse a do cão, do contato fortuito com outros pastores ou ocasionais transeuntes,  só acontecia por necessidade. Por isso, raramente alguém era pastor por uma vida inteira. Para matar o tempo, que teimava em não passar, puxava do assobio ou cantarolava as cantigas de sempre. Alguns puxavam da navalha, com que cortavam o pão e queijo, e, de um pau de sabugueiro, faziam uma flauta ou talhavam um pião.

Quando numa pastagem maior tinham de passar grande parte do tempo, tornavam-se toscos pedreiros sem ferramenta, procurando as pedras que acomodavam umas às outras e procuravam algumas lanchinhas que, com perícia, haviam de abobadar o teto. Alguma terra sobre o teto(talvez daí o nome de terrolha), que com o tempo assentaria e até faria germinar erva, faria uma impermebilização quase completa. Uma obra tosca também pode ter a sua beleza e perfeição.

Se for de andar pelos campos encontrará alguns destes abrigos. Estão abandonados, que é o modo como as coisas que já não são úteis estão: Noras (Rodas), cegonhas (ou picotas, ou burras), moinhos, açudes, troncos (de ferrar animais), pontões, caminhos, maçadoiros, cruzes, cruzeiros, alminhas, eiras.  Porém, uma sociedade (ou uma pessoa) que só se interessa pelo útil é uma sociedade muito pobre.  

publicado por julmar às 11:48
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Quarta-feira, 15 de Março de 2017

Tardes de domingo no Cimento

DSC_0244.JPG

 Ora, cá estamos no local de maior convivência social: O Cimento que assim se chamou durante todo o século XX e que funcionava ora como plateia, ora  como palco. Comércio, taberna, correio, telefone, sueca, arraioila por aqui passou uma parte importante da vida das gentes da vila. Tudo mudou tanto que as conversas se tornam histórias de in illo tempore. Na primeira fila, oito personagens, oito histórias, seis delas com um capítulo de vida de emigrante. 

publicado por julmar às 16:56
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Terça-feira, 14 de Março de 2017

A História escrita em pedra - Pia da Tapada Limpa

banbeira granítica.jpg

A procura de sinais de presença humana sempre me fascinou. Por isso, nas férias, em Vilar Maior, parte do meu tempo era ir a sítios onde suspeitava desses sinais. Por vezes, era um topónimo que me movia: Casa dos Moiros, Santa Marinha, Mindagostinho (Moinho do Agostinho?), Forno da Telha, Pisões, Mortórios, Espírito Santo, Fiéis de Deus ...

Lá pelos anos oitenta, fui à Tapada Limpa, integrada num contexto natural interessasante. Saindo da Vila pelas Portas, descendo o caminho, entre a Cerca e o Chão de S. Pedro, passando a Fonte Velha, continuando no caminho que deixa à direita toda a encosta sul/poente do castelo  termina a descida, junto do rio, no sítio chamado Pinguelo (ou Pindelo).Passa à margem direita por um extenso e peculiar pontão que tem muito que contar. Inicia uma extensa e acentuada subida em calçada que alguns afirmam ser romana. Do lado direito, tem uma construção que terá sido um falcoeiro. Na mesma propriedade onde se encontra o falcoeiro, um pouco mais acima, há uma  eira sobre um extenso lagedo. Terminada toda a subida, tem do lado esquerdo do caminho um conjunto de sepulturas cavadas na rocha. Do lado direito situa-se a Tapada da Limpa, cujo nome deriva da sua configuração plana e de não haver afloramentos de pedras, excepto no local onde se encontra a lagareta. E foi este afloramento que na altura me levou a uma observação próxima. O que imediatamente pude constatar foi uma construção de duas casas geminadas. Depois à saída da casa do lado oeste, encontrava-se um monte de pedras sobre uma rocha maior e, começando a retirar, uma a uma, foram aparecendo os contornos da lagareta da imagem. Sobre a função do dito recipiente (lavagem, lagar,  ritual religioso...), deixo a outros a resposta. Estas casas têm grande semelhança com as existentes no sítio das Casas dos Moiros. 

Do que não parece haver dúvida é de que esta zona designada como Correia, no sopé do Vale da Lapa, terá havido um primitivo povoamento. E, se, não sabemos, se os homens dessa época se extasiavam pela beleza da paisagem, não eram, certamente, alheios ao conforto soalheiro da encosta virada a sul, da água do rio e das abundantes fontes. E, se porventura, já eram agricultores também não eram indiferentes à generosidade da terra.

publicado por julmar às 11:31
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Segunda-feira, 13 de Março de 2017

Quando a saudade me invade ...

cancioneiro_da_raia_morena_4.jpg

VILAR MAIOR

Muita água!

Muita Fraga!

E muita giesta!

Vilar Maior! Badamalos! Arrifana!

Folha do Escabralhado e da Bismula!

Terras por onde o rio da minha alma corre!

O lugar do Pereiro!

E lá ao fundo cantando a Ribeira…

O cheiro a resina dos pinheiros…

A flor das giestas…

As maias!

O açude dos dos Gatas acima das poldras!

O moinho! As Veiga semeadas!

E ao passar ao bacelo do Carlos Freire,

A curva das cerejeiras…

A torre de menagem …

A flecha branca da igreja…

As alminhas…

O Pelourinho…

O paço dos Rebochos

A lenda da senhora dos cornos…

Vozes e passos indo e vindo no grande no casarão deserto…

Almas penadas do outro mundo…

E o Vento fazendo ranger as portas!

As noites frias!

A lareira acesa pela noite fora!

As bogalhadas!

Os caretos de Entrudo!

O toco! As janeiras!

As ceifas, as malhas!

Os bailaricos no terreiro!

A concertina do Zé Laranja …

Eternamente desafinada

(como se alguém se importasse!...)

a tocar no cima do povo!

A capela dos Senhor dos Aflitos!

A capelinha de S. Sebastião…

Carreirinhos abertos na erva das Hortas da Ribeira

Levando aos poiares de pesca!

Leiras de pimentos e feijões de estacada ao alto nas hortas

Ai a frescura da adega!

Ai o presunto dependurado do tecto

(guitarra portuguesa comida às fatias)

Com um copo de tinto a correr da pipa!

Ai pimentos curtidos na talha!

Ai queijinho fresco de cabra todos os dias!

E as resguardas da ponte…

Ai se aquela resguardas falassem!

Sob a nogueira ao portão do Manel

Os beijos dos namorados!

Ai nogueira que velha estás!

Ai casais de namorados, o que é feito de voz agora?

Ai Mocidade! Mocidade!

Quando o sonho comandava a vida!

A minha gaita-de-beiços

Comprada no mercado de Alfaiates!

Como me lembrais agora?

E a grande Amoreira

que havia no Curral grande do Simões

E a rusga aos ninhos?

E o rebusco às vinhas

à saída da escola?

E o Chico Bárbara passando à porta

a cavalo no seu boi preto

cumprimentando com um ´’olá menino Joãozinho’?

Ai! Ai! Ai!

Mil vezes ai!

Que a minha mocidade

há muito foi na enxurrada

da vida!

Agora…

É a Marta quem me diz

- Pai vamos apanhar as sardaniscas!

E eu…

Mocidade… Mocidade…

Pela mão dela,

Vou

à caça de sardaniscas

nos muros dos quintais…

Também

a cavalo no meu boi

preto!

 

publicado por julmar às 18:20
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Sexta-feira, 10 de Março de 2017

Cuidado com o ajimez

VM65.tif

                                                               Fotografia tirada junto da casa de António Seixas

ajimez partido.jpg

 O agimez, palavra que vem do árabe al-simasa, é uma janela de duas aberturas que está dividida verticalmente em duas partes iguais mediante uma pequena coluna na qual se apoiam os dois arcos.

Esta peça que agora se encontra, entre outras pedras, ao ar livre, à entrada do museu, tem para mim um valr especial porquanto a encontrei num montão de pedras no lugar de Santa Marinha. Com a ajuda do meu sogro, António Seixas, trouxemo-la para junto de sua casa. Posteriormente foi entregue ao museu. 

Ora, observei, no final de Fevereiro, que existe uma extensa fenda - como mostra a segunda fotografia, na dita peça que a coloca em grave perigo. Com efeito, se a movimentarem sem o devido cuidado partirá em duas. Seria de todo aconselhavel que a mesma fosse colocada em sítio abrigado, pois, o sol e, sobretudo, a geada, para não falar de qualquer intervenção descuidada ou agressiva de mão a humana, podem colocar em causa a sua integridade. 

 

publicado por julmar às 12:00
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Quarta-feira, 8 de Março de 2017

Porque hoje é dia da mulher

IMG_0151.JPG

Das mulheres a quem muito devo e admiro, lembro hoje a minha avó Isabel (1887-1982). Faz depois de amanhã, 10 de março, 35 anos que faleceu. Uma vida longa, difícil e boa de que eu tive o privilégio de partilhar uma parte, o suficiente para, sem me ensinar, eu  dela ter aprendido coisas tão importantes como a forma como devemos encarar a vida. Foi, por exemplo, a minha primeira e principal professora de História, ainda que não soubesse ler nem escrever. Analfabeta mas muito culta. Artesã no ofício da latoaria de cujas mãos saía grande parte do vasilhame (baldes, regadores, caldeiros, latas, jarras, cântaros, funis), candeias, lanternas e outros instrumentos e objetos, que na ausência do plástico, eram imprescindíveis no quotidiano das gentes da vila. É por ter sido quem foi que filhos, genros, netos, bisnetos, trinetos continuamos a recordá-la. 

 

publicado por julmar às 10:36
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Segunda-feira, 6 de Março de 2017

A estrela de David

cadeira2.jpg

cadeira1.jpg

cadeira3.jpg

 

Recebi um mail em que o Dr Paul Mendes Pinto, professor da Universidade Lusófona e  especialista em Ciência das Religiões, me solicitava informação sobre uma cadeira que está na Igreja Matriz de Vilar Maior por esta poder conter uma relação com o culto judaico, dado estar a organizar uma exposição em Lisboa, na Torre do Tombo, sobre a memória e o património sefardita.
Com esse propósito observei o referido cadeirão que se encontrava na sacristia, dado a igreja se encontrar em obras. Com a ajuda do Mário Cerdeira Silva retirámo-la para o exterior para melhor observação e tirar fotografias.
A cadeira encontra-se em estado razoável, feita de madeira de pinho, um pouco corroída pelo bicho, certamente, feita por um artesão local. Tem, de facto, incrustrada, tal como se vê, uma estrela de David, razão porque as pessoas mais velhas lhe chamam a cadeira dos judeus. 
Na parte de trás, nas costas da mesma, encontra-se a seguinte inscrição: O R(or) Farias a mandou fazer, em letra do próprio.
Gostei de ver esta inscrição: O Reitor Farias a mandou fazer. Quem é este reitor? Trata-se do pároco Jozé Ignácio Farias que paroquiou em Vilar Maior durante décadas: de acordo com os registos de batismo, por ele assentes, desde 1834 a 1876. Foi também presidente de Junta da Paróquia até Maio de 1864, tempo em qu era pároco na freguesia de Aldeia da Ribeira o Padre João de Matos (famoso guerrilheiro miguelista) e também presidente da Junta da Paróquia. Os dois tiveram de resolver graves conflitos entre as as paróquias a que presidiam originados pela posse de rasas nas Moitas.
Ora, o que é para admirar é como é que numa terra onde, por vezes, o povo fazia negra a vida aos párocos este por lá tenha estado mais de quatro décadas. Mas, parece que o final, não terá sido famoso, poré, agora, pároco em Badamalos, a dar fé ao ilustríssimo Manuel Joaquim Correia: "Em tempo não muito remoto foi pároco desta freguesia J. Inácio de Faria, que por causa de uma questão de águas teve de sair, falecendo pouco depois em consequência dos maus tratos, que por causa da questão os paroquianos lhe infligingiram". In Memórias sobre o Concelho do Sabugal.
Para concluir que a cadeira é do sécul XIX, quem sabe se feita por altura de alguma visita solene do bispo de Pinhel ou um seu mandatário.
 
 
 
publicado por julmar às 18:40
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