Não tenho memória de um ano tão seco, por terras da Vila, como o que atravessamos. Não fosse a Barragem do Sabugal, no rio Coa, e haveria gota de água em nossas casas. A Ribeira de Alfaiates que, de há vários anos para cá, aguentava no Verão um levíssimo caudal, está reduzida a raros charcos. O rio Cesarão,à excepção da saúde das Aleijoeiras, está igualmente reduzido a pequenos poços. Limparam o mato marginal dos rios mas os seus leitos estão infestados de tabua e outras plantas para além da poluição humana. Os vaqueiros vivem desesperados a inventar onde poderão abastecer-se de água. Ao contrário de há cinquenta anos atrás em que um pouco por todo lado havia poços, presas, nascentes, hoje estão todas secas com o fim da agricultura.
Apesar da seca e da incúria dos homens que voltaram costas à natureza, que abandonaram completamente o cuidar da terra, continua de uma generosidade que nos afronta: as paredes que ladeiam os caminhos oferecem generosa e abundantemente os seus frutos: amoras silvestres, uvas, maçãs, abrunhos, marmelos, figos, nozes, pêssegos, pêras, azeitonas. Árvores há que, com o peso dos frutos, se vergam até ao chão e outras que partem no todo ou em parte. Até as rosas continuam a florir.
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