De O Ignorante a 26 de Abril de 2009 às 23:32
Já ouvi falar em imagens a três dimensões. Mas também existem a quatro? Será o caso desta?
Não obstante toda a minha ignorância, aí vai o meu palpite. Parece-me a arrecadação dos foguetes sita em Vilar Maior.
De V.M a 26 de Abril de 2009 às 23:48
Em cheio. É mesmo a casa do fogo de Vilar Maior (nem o zoom consegue tirar essa duvida)
De O Ignorante a 27 de Abril de 2009 às 20:39
Normalmente, um achaque nunca vem só; É que eu, para além de ignorante, também sou céptico. Por isso não garantindo nada, matenho o meu mero palpite.
É a sala de sauna do resort&spa de vilar maior!
Verdadeira jóia ArtDeco (assinada pelo próprio Alfred Mucha) - é o que consta no Guia do American Express "Vilar Maior e a região de Riba-Côa".
Mais uma atracção turística da antiga urbe.
Não admira que os indígenas das terriolas à volta se roam de inveja.
Pudera!
Com tais monumentos!
De O bairrista a 27 de Abril de 2009 às 21:52
Pois que se trata da casa dos foguetes não tenho dúvidas. Pena é que ja não sirva para o fim que foi feita. Infelizmente parece que as festas já não precisam de foguetes, já não há o brio que havia antigamente. Uma festa rija era uma festa que tinha muitos foguetes e dos fortes. ´Também já não há infelizmente a rivalidade com as terras vizinhas, sobretudo Aldeia da Ribeira. Ficou tudo muito amaricado e com o medo das canas até arranjaram uma coisa que se chamam balonas. É uma tristeza.
De Katekero a 27 de Abril de 2009 às 22:49
Festa rija é que tem muitos foguetes? E o que me diz a uma boa dose de fogo de artifício? Não há brio nem rivalidade com terras vizinhas? è uma tristeza? Vejo que não sabe qual a dor e o sofrimento por ter perdido um ente querido num estúpido desastre com foguetes. Essa ideia megalómana e peregrina por muitos foguetes é que é, para alem de estúpida, uma verdadeira tristeza. A ser a construção que dizem, só pecou por tardia. Como sempre e com razão, lá diz o ditado; Depois de casa roubada...
De O bairrista a 27 de Abril de 2009 às 23:19
Pois estou de acordo que esta magnífica (ainda que simples) construção pecou por tardia, pois teria evitado a tragédia que se deu. Mas lá que os foguetes muitos foguetes e fortes fazem uma grande festa, lá isso fazem. Ainda bem que concorda comigo.
De O Ignorante a 28 de Abril de 2009 às 08:52
AMÉN !!!
De "O Canivete" a 28 de Abril de 2009 às 14:42
Sem dúvida que uma boa sessão de fogo de artifício à meia-noite é um belíssimo espectáculo e varia um pouco o programa, fazendo uma interrupção no baile que recomeça depois. Se esse espectáculo suceder junto das escolas, propicía aos habitantes da Bismúla um evento para o qual não precisaram de pagar bilhete (espera aí que já levas a resposta!!! ahahaha ...). Quanto ao foguetório propriamente dito, convenhamos que mudam-se os tempos (mudam-se as vontades...), mudam-se as mentalidades e neste caso acho que para melhor. O gerador já não é preciso com toda a chinfrineira para produzir energia para as lâmpadas, o entusiasmo da subida do balão foi esquecido para bem de todos na medida em que a finalidade é de preservar os bens de todos ou de cada um em particular. A alegria essa sim pode e deve continuar e usem-se todos os ingredientes mais díspares para isso, desde que em liberdade para todos (liberdade na verdadeira acepção da palavra ).
De VM4ever a 28 de Abril de 2009 às 09:42
Mais uma infiltração aqui do indígena. É que uma festa com tal relevo como a nossa, tens esta instalações...
De VM4ever a 28 de Abril de 2009 às 20:09
correcção: (...) tem estas instalações(...)
De V. G. a 28 de Abril de 2009 às 20:23
Duas coisas indicam fraqueza: Calar-se quando e preciso falar e falar quando e preciso calar-se.
De Sergio a 30 de Abril de 2009 às 11:52
Vao-me talvez 'queimar' por dizer o que se segue, mas quero acreditar que talvez tantas outras vozes, silenciosas, concordariam.
E digo-o, quem sabe, por ser de uma geracao que vive as Festas de Vilar Maior sem ter la' nascido e sem nunca ter la' vivido, mas que todavia se sente em casa sempre que regressa. Ca' vai:
Nao e' ja' tempo de nao se gastar dinheiro em explosivos? Dinheiro que se vai num instante, que se vai num 'bang', que apenas oferece literal fogo de vista, e ja' nos ofereceu vitimas e fogos (nos quais, adolescente inconsciente, derreti as solas dos tenis, aos saltos no mato alem do campo da bola).
Nunca percebi o fascinio dos foguetes, mesmo que perceba o quanto tem sido parte integral da festa. E nao e' so' porque me acordavam irritado nas manhas de festa em que queria era dormir - miudo mandriao que era - mas tambem porque nao lhes percebo a piada, o perigo, o fulgor fatuo. Talvez tambem me escape um significado mais profundo, historico ou cultural, mas gosto de pensar que de muito mais se fazem as festas, e que se passava melhor sem explosivos. Nao?
Cumprimentos e parabens pelo blog.
[escrevo num teclado sem acentos]
De Velhote a 30 de Abril de 2009 às 12:00
Apesar de pertencer aos mais velhos, acho que há que mudar mentalidades.....plenamente de acordo com este comentário.
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