Segunda-feira, 19 de Outubro de 2009

Um lar da 3ª Idade - Henrique Silva

Há comentários que merecem uma primeira página. Como este.

«Caro Amigo Papa Acorda
Pediu Ideias , pois ai vai uma e com assinante :
Passo poucos de dias em Vilar Maior,pela razao de estar muito longe mas nao esqueco Vilar Maior nem as pessoas que la residem, e defenitivmente gostaria de ter um restaurante na Terra , e nao digo que nao fosse la a comer de vez em quando nas minhas curtas estadias , mas eu daria a prioridade a outra obra.Nao sei exactamente como isso funciona devido a todas essas burocracias mas o que mais precisamos em Vilar Maior e um lar da Terceira idade,pois ha uma grande quantidade de Pessoas de Vilar Maior espalhadas pelos lares das freguesias do conselho do Sabugal , que penso eu teriam muito mais Gosto nos ultimos anos de Vida se estivessem rodeados das pessoas da Terra com quem conviveram toda a vida . Alem disso ,se pretende formar uma sociedade privada com fins lucrativos , pois esse e o investimento certo pois nao vao faltar clientes.Alem disso iria desenvolver Vilar Maior trazendo empregos , e talvez mais gente para la ,que bem precisamos .Seria talvez uma maneira de nao deixar fechar o centro de dia tambem ,que deve de estar prestes a fechar, mais dia menos dia perdendo assim mais uns quantos postos de trabalho.
Outra razao para esta obra seria uma maneira de trazer talvez mais reformados da terra a regressar e deixar as Cidades,pois depois de uma vida de stress nas cidades o sossego iria cair bem .Eu Penso que se os idosos e reformados residentes nas cidades voltariam para a Aldeia se tivessem la as condicoes que tem nas cidades estou a falar medicos,pessoas para tratar deles ,ou em casa ou nos lares ,condicoes nas habitacoes,transporte para se deslocarem,coisas que eles ja usufriram e que sao indispensaveis para eles .
Isto para mim seria a primeira obra a fazer em Vilar Maior ,O local nao creio que as escolas seriam um local ideal,pois os edificios sao muito pequenos para isso e ficaria mais dispendioso para os aumentar do que para fazer um edificio Novo de raiz.Ja agora proponho o local ideal seria no Serrado junto ao centro de Dia , Pois porque nao Falar com o meu Padrinho Jose Pedro e com a Senhora D. Mariazinha(Viuva do Sr. Carlos Freire) e arranjar ali um bocabinho de terreno de cada um a um Bom Preco??
Mais Uma vez insisto que esta obra iria trazer muita gente do povo a nossa terra , pois se os idosos e reformados estiverem na Terra , tambem os mais novos passam a ir la mais vezes para os ver , e isto tudo traz desenvolvimento,mais umas casas velhas reparadas para passar uns dias,Talvez depois com mais um pouco de movimento o meu Primo Ze Carlos se anime a abrir o tao desejado restaurante que todos querem em Vilara Maior,e que esta quase pronto e que penso que nao abre pela razao de nao haver clientes.
Outra Coisa Nao se esquecam que todos nos que usamos este Blog estamos a caminhar para a nossa Velhice , e isso seria uma maneira de nos reencontrar-mos todos na mesma casa , como uma Grande Familia .
Quanto As escolas , a minha opiniao , nao a deixem cair por favor , pois para mim tambem e um monumento De Vilar Maior (Nem a Mudem De sitio)
Para Mim seria Um Lindo Lugar Para por uma Esplanada para o Verao,e com umas piscinas ao Lado? Umas salas de jogos? para os jovens No Verao? Acho que seria uma maneira de chamar os Jovens para passarem ai uns dias nas ferias,e com as coisas bem organizadas,esse bar poderia ser esplorado pela comisao de Fetas do Sr. DosAflitos,pois creio que Durante o resto dos meses do ano nao iria ter muito negocio . ...
Pense Nisso e diga alguma coisa».
Cprs
Rique

 

publicado por julmar às 11:54
link | favorito
De Tília a 19 de Outubro de 2009 às 18:13
Só depois de fazer o meu comentário li o repto do Rique , em comentário mais atrasado, em relação á identificação de quem comenta; claro que tomei a liberdade de usar o método que vimos (alguns) utilizandio até aqui, Não quero com isto dizer, que se de algum modo isso ajuda, não terei problema nenhum em faze-lo.
Continúo a dizer, dando razão a Sentinela, que nesta altura do campeonato em que nos deixámos ultrapassar pela Bismula, não podemos pensar em construir um lar igual (nesta matéria, sei do que falo). Por isso entendo que nos devemos debruçar sobre a assistência aos idosos, não com assistências arcaicas de "caridadezinhas" mas acedendo ao que hoje se começa a praticar com diretrizes modernas de uma assistência condigna e que proporciona ao idoso qualidade de vida.Claro que isto necessita de alguém, sejam os nossos conterrâneos com responsabilidades nos órgãos autárquicos, que chamem a atenção quem de direito para a existência destes problemas; foi para isso que foram eleitos; ninguém vai fazer nada se dos factos não tiver conhecimento. Poderá e deve ser necessária a colaboração dos Vilarmaiorenses, mas essas tais equipas multidisciplinares têm de ser oficiais, pagas pelo estado, que não fará nada de mais ao gastar o cerca de quase metade dos nossos vencimentos que mensalmente leva para os seus cofres.
Abrc.


De Rique a 19 de Outubro de 2009 às 21:55
Ola Tilia
estou de acordo consigo em manter a sua forma de responder aos comentarios como temos vindo a fazer ate aqui,mas mais tarde ou mais cedo se quizerem tomar accao no assunto entao temos mesmo de nos identificar Ja sabemos que nao pode-mos fazer um lar como o da Bismula que tem capacidade quase para cinquenta pessoas,mas acho que poderiamos , para comecar tentar arranjar qualquer coisa como para 15 ou 20 pessoas , e depois logo se via . Para ja penso que com 20 pessoas tnha-mos lugar para todos os conterraneos e provavelmente mais alguns .
Temos outra Vantagem em caso de aprovacao Da Santa casa, temos quase metade do projecto feito,e muito brevemente sem uso algum se nada for feito.Toda a parte da cozinha , refeitorio,wc comuns,sala de enfermeiros e atendimento medico ja esta feita , e sem duvida que esta parte , principalmente a cozinha e o mais dispendioso.
Quanto a sua proposta de assistencia ao Domicilio , completamente de acordo , e isso seria para ja,mas sem esquecer o lar.
Cprs
Rique



De joão Marques (Tília) a 20 de Outubro de 2009 às 14:08
Caro Rique:
Não sei se me conheces (duvido) e deixa-me tratar-te por tu, o mesmo gostando que faças em relação a mim.
Em primeiro lugar tenho de dar-te os parabéns pelo teu espirito voluntarioso e empreendedor demonstrando vontade de fazer e não falar por falar ou criticar de uma forma gratuita, métodos esses que muitas vezes poucos frutos dão ou nenhuns(naturalmente que defendo as críticas construtivas não as tais conhecidas de todos nós como sendo do "bota abaixo").
Eu de obras públicas pouco ou nada percebo e deixo isso para quem é especialista na matéria.
Agora, alerto para uma coisa: não vamos pensar de uma maneira demasedo linear para não darmos origem a obras como a tal segunda ponte que quiseram fazer, á revelia de qualquer tipo de legislação...deu no que se pode ver. Creio que tudo o que há a fazer tem de começar por fundamentos legais e com consistência a todos os níveis para que as mesmas tenham depois pernas para andar. Não podem apenas num entusiasmo momentâneo que, repito, é de louvar e é assim que as coisas boas muitas vezes nascem.
Com apoios oficiais creio não ser possível fazer um Lar da Terceira Idade em Vilar Maior tal como gostaríamos. Defendo que não sendo possível avançar com esse tipo de obra, se deve incrementar uma assistência oficial aos nossos idosos com uma equipa profissional composta por um médico, enfermeiro, assistente social, psicólogo, além de pessoal auxiliar minimamente preparado para exercer tais funções. Nunca gostei de ver entrar para uma instituição hospitalar (campo em que posso falar) pessoal a quem não foram ministradas acções de formação que lhes dê conhecimentos teorico-práticos das tarefas que os esperam.
Portanto, resumindo, se houver possibilidade dentro dos termos legais e económicos, a execução de um Lar como todos gostaríamos, óptimo.... não sendo possível (o que pessoalmente se me afigura como mais provável), entãp partamos para uma assistência oficial e condigna de maneira a minorar as condições bastante adversas como os nossos idosos têm sido tratados. E, não querendo meter foice em seara alheia, tenho de desabafar com uma pergunta que há anos me anda a incomodar: como podem os nossos idosos com uma média de idades entre os setenta a oitenta anos, ter uma alimentação preparada para os trabalhadores das obras (sal, ainda que em quantidade normal, gorduras, etc, etc). Quem não sabe que estas pessoas além de uma alimentação equilibrada e variada, necessitam de obedecer a um tipo de alimentação mais consentânea com a sua idade??|.
Pretendo que esta observação pertença à tal crítica construtiva (é esse o meu objectivo) e não quero beliscar a sensibilidade de quem quer que seja, não conhecendo mesmo as pessoas a quem se dirija esta crítica e responsável por tal procedimento (bom ou mau...cada um faça o juizo que entender).
Organize-se uma das comissões a que já várias pessoas aludiram e primeiro que tudo começar por contactos com organismos oficiais que superintendam nestas areas de assistência social e começemos pela base o edifício que pretendemos levar por diante. Da minha parte não terei disponibilidade para já mas a curto prazo, dentro do que possa fazer, não me negarei a pegar no remo e fazer avançar o barco para o objectivo comum.
Um abraço.
J. M.


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