
Até parece que foi há muito tempo...
De Vila a 28 de Novembro de 2009 às 19:40
Apesar de a maioria ter saudades da antiga praça, com o chafariz que não consta da fotografia e ficaria bem, nem que fosse em parte para não tirar muito á vista geral da praça.
Covenhamos que o aspecto não é o mais agradável!!.
Tal como hoje a nossa praça é um autêntico parque de estacionamento automóvel!.
Já sei que estão a perguntar: então onde estacioná-los?! - bem essa pergunta é mesma que é comum a mim próprio.
E estou como diz o outro:"responda quem souber!!!".
De Canivete a 28 de Novembro de 2009 às 19:50
Pelos vistos do chafariz, apenas se nota parte do assento onde se encontrava; o parque infantil já ficou para a história e as obras de remodelação (para melhor, para pior?) já iam de vento em popa. Noutros meios urbanísticos (perto do Porto ou Lisboa - que aí sim é Portugal...), poder-se-ia ter arranjado maneira de, no subsolo da praça, fazer umas instalações sanitárias e aí sim teriam algum préstimo.
De João que ri a 1 de Dezembro de 2009 às 20:55
Parecem as lamentações do profeta Jeremias.
Lembrar o passado só é bom se nosajudar a construir o futuro.
Choraminguices deixem-as ao especialista, o meu irmão João que Chora
De Anónimo a 1 de Dezembro de 2009 às 22:32
Provavelmente serão poucos os portugueses que conhecem esta aldeia; e, no entanto é uma das mais belas aldeias da Beira Interior. Saiba porquê!
Não julgue o leitor (ou viajante - que para o caso é indiferente), que Vilar Maior é uma das doze aldeias históricas beirãs classificadas, o que é manifestamente injusto! Apesar deste contratempo tem à sua disposição variadíssimos testemunhos patrimoniais de diversas épocas cronológicas. De entre o conjunto de elementos arqueológicos mais representativos enumeram-se alguns achados da Neolítico, Bronze final e Época Romana, alguns expostos no museu local: machados pré-históricos, mós de vaivém, cerâmica manual, cerâmica romana, pesos de tear e mós circulares.
O Castelo Templário de Vilar Maior (Imóvel de Interesse Público)
O castelo, que se ergue sobre uma colina granítica delimitada pelos pequenos rios Alfaiates e Cesarão, suscita algumas dúvidas quanto à sua fundação, uma vez que se colocam várias hipóteses: castro da Idade do bronze e vetão, fortaleza romana e árabe.
Vilar Maior, possui uma quantidade maior de elementos patrimoniais datáveis do período medieval, dado o desenvolvimento incontestável que sofreu entre os sécs XIII-XIV, sendo que o elemento de maior destaque é a sua fortificação. Depois da ocupação moura e após a Reconquista a povoação foi entregue aos fugazes Cavaleiros da Ordem São João de Pereiro (com provável sede na região). Ocupado pelos portugueses, o castelo viria de ser tomado, em 1230, pelos leoneses.
Em 1296 o castelo foi retomado por D. Dinis, dando-o aos templários e concedeu foral a população. Em 1297 a povoação foi confirmada como portuguesa com o Tratado de Alcanices.
Entre 1367 e 1383, o castelo, conjuntamente com os de Castelo Mendo (**), Sabugal (*), Vila de Touro e Castelo Bom (*) era importantíssimo na de defesa do Ribacôa.
Dom Manuel concedeu segundo foral a povoação em 1510 e melhorou o castelo.
O Castelo tem traçado oval, o que permitia uma melhor sustentação das muralhas por falta de contrafortes e cubelos. Na muralha, sem ameias, abrem-se duas portas.
Das diversas construções que o interior do castelo integrava, subsiste a cisterna, o extenso túnel que irrompe até às margens do rio Cesarão, mas principalmente a sua torre de menagem.
A monumental torre de menagem
Adossada exteriormente às muralhas, tem planta quadrada e atinge os 35 metros de altura (o que a torna uma das mais altas de Portugal); com três pisos, apresenta exteriormente um escudo com cinco quinas e várias seteiras.
Neste colosso de pedra, são belíssimas as mais de 100 siglas dos canteiros medievais, de carácter utilitário mas também de jugo enigmático, porque aqui estamos em domínio templário. Existe ainda a tradição oral de que aqui os Cavaleiros da Ordem do Templo de Jerusalém praticavam astrologia.
Quem penetra na porta da torre (e cuidado para não cair) é perpassado por um sentimento íntimo, coado, onde se intercalam feixes solares com a penumbra, e que realçam, ainda mais, as marcas dos canteiros medievais; ao fundo fetos gigantes, muito verdes, encerram um conjunto enigmático eivado de beleza poética e de enorme sentido plástico.
A saída do castelo repare-se num tabuleiro de jogo do moinho, gravado em pequeno afloramento granítico, descanse um bocadinho e faça um jogo.
Bela descrição e resumo! Merceia ser "puxada" como post com foto do castelo a condizer e ser colocada tambémno site da Junta de Freguesia.
Só uma pequena correcção: A ordem do Pereiro teve sede em no lugar de Pereiro perto de Pinhel e não de Vilar Maior. O Lugar de Pereiro, em Vilar Maior, pode contudo ser uma remeniscência desses tempos. Por último, um esclerecimento: O Próprio D. Dinis, reza a tradição templária, foi sagrado cavaleiro templário. Algumas siglas nas pedras do castelo, fazem parte do alfabeto templário (os templarios tinham uma escrita própria); outras representam simbolos astrológicos (que vão no sentido das funções astrológicas da torre) e
alquimicos antigos (que os próprios templários conheciam das culturas orientais com que contactaram). A explicação aqui "daria muito pano para mangas"... Mas passariam a olhar-me de lado, o que de forma alguma aperciaria.
De D. QUIXOTE a 29 de Novembro de 2009 às 23:51
Efectivamente, parece que foi há muito, muito tempo, tais são as saudades da velhinha praça.
De O Regedor a 1 de Dezembro de 2009 às 10:49
Parecido com Vilar Maior.. nao acham?
De tiz a 1 de Dezembro de 2009 às 11:57
concordo contigo "regedor "!!!
É muito parecido com a nossa praça , que tínhamos ...
De India a 1 de Dezembro de 2009 às 16:36
Já lhe falta aquilo que embelezaria esta imagem...sempre o eterno chafariz.
Podem, no sítio onde está, orná-lo com ouro mas no sítio onde nasceu e com umas flores nas suas ameias, a beleza falava de outra maneira.
Modernices que levam ao delapidar das belezas que existiam (claro que temos de respeitar opiniões diferentes mas os que pensam como eu, também podem e devem opinar).
De Canivete a 1 de Dezembro de 2009 às 16:50
Não é verdade que está prevista uma nova ponte?- se não está devia estar e sem demora porque a continuar assim um dia virá e os habitantes do bairro de S. S Sebastião terão de passar por poldras se alguém lhas puser no sítio onde está a ponte. De inverno, vão dar a volta à Aldeia da Ribeira para ir tomar café.
O chafariz, o parque infantil, a praça no seu todo ficaria muito melhor com o aspecto que tinha onde as próprias "esculturas" em granito lhe davam um um ar histórico e de povoação antiga que é.
De DE SANCHO PANÇA a 1 de Dezembro de 2009 às 22:59
Ola menina TIZ!.... tem andado arredada destas paragens e omuito trabalho? oxala que sim?
A nossa praça para recordar não achas?
boa noite para todos aí em casa
De tiz a 2 de Dezembro de 2009 às 03:15
Olá " Sancho Pança "
sim tenho andado um pouco afastada ,mas já estou de volta ...
De DE SANCHO PANÇA a 2 de Dezembro de 2009 às 10:41
espero que o afastamento tenha a ver com o muito trabalho, e nâo com saude
muito trabalho e bom sinal n este tempo de crise.
comprimentos para a familota toda.
De tiz a 2 de Dezembro de 2009 às 12:48
sim muito trabalho ... preparação para o natal !decorar a casa e o jardim ...
os comprimentos serão entregues a família , um abraço .
De India a 2 de Dezembro de 2009 às 17:06
Aplicando-se aqui o que serve para outras ocasiões , poder-se-á dizer que para o Natal...é um saltinho de pardal.
Abraço.
De chafariz vm a 24 de Agosto de 2010 às 23:00
"os cumprimentos"
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