Porém aquilo que eu queria propor hoje é um sonho. Um sonho que não é uma ilusão. Um sonho que pode realizar-se: Tornar Vilar Maior uma comunidade próspera economicamente, um local onde as pessoas ganham dinheiro e onde têm qualidade de vida, um local procurado por gente jovem que aí quer trabalhar, constituir família … viver e viver bem. Vilar Maior tem terra, tem água, tem sol…tudo o que homem precisou para viver lá desde tempos imemoriais. Porque razão hoje que a vida está mais facilitada pela ciência e pela técnica não há-de poder lá viver? Porque é que a gente qualificada – médicos, veterinários, professores, advogados, engenheiros, informáticos, profissionais da construção civil e de todos os sectores – espalhada pelo país e pelo mundo além, não há-de ser capaz de participar na realização deste sonho? É tempo de passar das lamentações à acção; é tempo de deixar de pensar pequenino e pensar em grande; é tempo de passar de pedir para isto e para aquilo; é tempo de deixar de pensar que são os outros que têm de resolver os nossos problemas; é tempo de pensar o desenvolvimento como um todo integrado e não como partes; é tempo de pensar em ganhar dinheiro
Tarde porquê, tarde para quê?
Hoje é o dia de começar. Todos podem participar. Quantos mais participarem melhor. Ninguém sem convicção de que pode ganhar dinheiro deve participar. O voluntariado pode surgir mas só depois de as pessoas ganharem dinheiro.
Lembrem-se: Existe sol, existe terra, existe água; existem pessoas qualificadas; existe um património histórico. E também existe dinheiro … se não for noutro sítio nos bancos.
E acima de tudo há dois verbos: Crer e querer. Acreditar no sonho e querer realizá-lo. Trata-se de um sonho grande. É preciso traçar-lhe os contornos.
Um dos problemas da agricultura tradicional era a excessiva divisão da propriedade – algumas eram tão estreitas que uma vaca atravessada faria as necessidades na propriedade do vizinho; outro problema era a falta de mecanização; e outro as dificuldades de comercialização.
Uma vez que se deseja que participe o maior nº de pessoas nesta sociedade uma das formas de fazer essa participação é através da cedência das terras (apenas do usufruto) em troca de acções segundo fórmulas e cálculos a estudar. Desta forma, se evitará o abandono das terras e a degradação dos solos, se criarão postos de trabalho e uma fonte de rendimento para os que não podem tratar das terras. As terras serão usadas com três fins principais que se complementam: Agricultura, Pastorícia e Florestação. A caça, a pesca, a apicultura serão, entre outras, actividades complementares. Progressivamente poderão ser criadas pequenas indústrias e artesanato que valorizem os produtos – por exemplo uma queijaria.
Dada a incapacidade existente, até ao momento, de rentabilizar o património histórico-cultural a Sociedade de Desenvolvimento fará os protocolos necessários para o efeito e será seu objectivo não apenas preservá-lo mas promovê-lo constituindo uma dimensão fortemente dinamizadora da economia local.
A restauração terá um lugar de destaque e há-de salientar-se pela sua qualidade (à base dos produtos locais – os queijos, os enchidos, as compotas, as carnes, a batata, o pão, as frutas …) que será um forte motivo de atracção do turismo. Há dias um comentador apontou o aproveitamento das antigas escolas como edifício para o restaurante.
Não há economia sem dinheiro. Porém, a Sociedade de Desenvolvimento visa uma economia social em que o importante é as pessoas, cuidando de todas, e de modo especial das crianças, dos velhos ou pessoas que sofram de qualquer fragilidade.
A Sociedade de Desenvolvimento não substitui ninguém, não entra em competição com ninguém e estabelecerá com todos os grupos com todas as entidades, com todos os produtores privados relações de cooperação e ajuda.
Para já pede-se a todos os colaboradores ideias que esta é a fase das ideias e de ouvir todos. Depois passar-se á aos projectos à constituição jurídica, à definição dos seus corpos e lideranças, à assumpção dos compromissos e … finalmente à acção no terreno.
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