Poderíamos ter um blog sem o Jarmeleiro? Podíamos, mas não era a mesma coisa!
Este linho que espadelas
Com tanto amor e cuidado
Tem menos delicadeza
Que o teu rosto delicado.
Este linho que fiamos
Com tanta delicadeza
Cabe na casa do rico
E tamém na da pobreza
Esta noute na minha aldeia
Só eu fico acordada
Doba, doba, dobeira doba
Não me ensarilhes a meada
O Novelo era piqueno
Não cabia em mão fehada
Doba, doba, dobadeira doba
Doba atá de madrugada.
Una bôa noute pra todos
De Lian a 2 de Março de 2010 às 22:48
Dá ideia que todos os habituais comentadores têm andado em período de certa abstinência por aqui e vá lá saber-se porquê. Contudo, sem desprimor para os demais a ausência do Sr. Jarmeleiro é, quanto a mim, a mais notada.
Uma boa noite para todos, em especial para ele.
De India a 2 de Março de 2010 às 23:12
Certamente que o tipo de abstinência a que se refere Lian , nada terá que ver com a quadra litúrgica que atravessamos!!.
Na verdade de algum tempo a esta parte parece haver uma certa letargia, eventualmente uma espécie de hibernação de comentadores activos e expeditos em todo e qualquer assunto que aparecia de novo.
A primavera já não tarda e se na verdade for um período de hibernação, certamente está a chegar ao fim.
De Lagartixa a 4 de Março de 2010 às 00:14
Isso de hibernar nesta altura do ano, só pode ser comigo e, animal de sangue frio que sou não é de admirar. Mas quanto aos outros que habitualmente por aqui comentavam o que se passará? Por mim estou mortinha que cheguem aquelas tardes soalheiras para me espaparrar por horas e horas sobre os barrocos mais abrigados. Até lá passem bem.
De India a 4 de Março de 2010 às 12:30
Curiosamente ao fazer o comentário, lembrei-me de Lagartixa e de ambas as casualidades. Em primeiro lugar porque tem aparecido muito pouco ultimamente e de pois, porque está perto o tempo de acordar desse "sono profundo" da hibernação.
Eu, ao contrário sou uma mulher de sangue quente dado viver mais perto dos trópicos.
Esperemos que o bom tempo não demore porque já basta de invernia.
Um abraço.
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