
(Foto de Carlos Marques)
Corria o ano de 1969. O local é por demais conhecido de todos os conterrâneos e não só. Quanto aos personagens, fica para mais tarde. Era uma época em que na Vila, a vida ainda fervilhava por todo o lado; Nas casa, nos campos, nas ruas... Cumpriam-se rituais e tradições ancestrais transmitidas de geração em geração. E uma dessas tradições, é-nos mostrada pela imagem, e consistia no seguinte: Nas vésperas da festa do Senhor dos Aflitos, os rapazes que já tivessem pago o vinho, iam pela calada da noite "roubar" vasos de flôres às casas das raparigas solteiras, com os quais enfeitavam os chafarizes, a primorando-se mais com o da Praça. Porém e como diz o poeta, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e... Hoje em dia já não existem rapazes nem raparigas solteiras na Vila e o chafariz também já ali não mora. Consequentemente, perante tal cenário, não há tradições que resistam.
Carlos Marques
De Carlos Marques a 22 de Setembro de 2010 às 01:19
Corria o ano de 1969. O local é por demais conhecido de todos os conterrâneos e não só. Quanto aos personagens, fica para mais tarde. Era uma época em que na Vila, a vida ainda fervilhava por todo o lado; Nas casa, nos campos, nas ruas... Cumpriam-se rituais e tradições ancestrais transmitidas de geração em geração. E uma dessas tradições, é-nos mostrada pela imagem, e consistia no seguinte: Nas vésperas da festa do Senhor dos Aflitos, os rapazes que já tivessem pago o vinho, iam pela calada da noite "roubar" vasos de flôres às casas das raparigas solteiras, com os quais enfeitavam os chafarizes, a primorando-se mais com o da Praça. Porém e como diz o poeta, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades e... Hoje em dia já não existem rapazes nem raparigas solteiras na Vila e o chafariz também já ali não mora. Consequentemente, perante tal cenário, não há tradições que resistam.
Carlos Marques
De Vila a 23 de Setembro de 2010 às 10:34
Certeza no que diz respeito a identificação de pessoas, apenas duas. Uma delas ninguém reconhecerá pois trata-se do meu saudoso amigo Carlos Neves (aluno do Instituto Industrial de Coimbra, natural de Chão de Maçãs no concelho de Fátima). Nunca mais o vi, passados que foram uns 42 anos). Pessoas que passaram na nossa vida e dificilmente se reverão!!.
De Pedro Cardoso a 28 de Setembro de 2010 às 16:03
Muito boa tarde,
Haverá muitos Carlos Neves por esse país fora, no entanto, eu conheço um na zona de Leiria-Fátima, responsável por uma empresa de software.
Um abraço
De Vila a 1 de Outubro de 2010 às 21:47
Muito tarde dei com este comentário do Pedro. Quem sabe se esse podia ser o meu saudoso amigo?!.
É uma questão que terá de começar pela idade e ele terá uns 56 anos. Acabaram os programas que a sic tinha para esse fim. Quem sabe se o encontraria através desse maio?!!!.
De Anónimo a 23 de Setembro de 2010 às 10:41
Reconheço todos menos um. Até parece uma foto de casamento, mas não é, porque a noiva só tinha 14 anos, à data.
De Carlos Marques a 23 de Setembro de 2010 às 14:19
Gostei dessa perspicaz tirada relativa à foto de casamento e à tenra idade da noiva. Sublime.
C.M
De Vila a 23 de Setembro de 2010 às 21:28
Esse par de noivos seria de todo impossível porquanto, se não houver erro da minha parte, tratar-se-ia de dois irmãos.
Vá, mais ajudas!!.
De Mau, mau maria... a 23 de Setembro de 2010 às 22:22
Irmãos? AH AHA AH. Deixem-me rir.
De Anónimo a 24 de Setembro de 2010 às 10:04
Irmãos sim, porque não? Primos direitos e criados como irmãos...irmãos são.
De Mau, mau, maria a 24 de Setembro de 2010 às 13:04
Nessa perspectiva, concedo-lhe razão. Mas, falava-se de noivos? Eu não queria falar em relações incestuosas.
Não leve isto muito a peito, que eu também não.
De Anónimo a 24 de Setembro de 2010 às 13:53
Oh Mau, mau Maria, eu não levo nada a mal. O meu anterior comentário foi para lançar mais uma dica para quem quiser adivinhar, o que não será fácil. Embora, não sendo para si dificil, uma vez que faz parte da foto, já o Vila está um pouco às escuras.
De Vila a 24 de Setembro de 2010 às 15:39
Estou mesmo sem dar aresto!!...por outra via já tomei conhecimento de que estava errado. Na verdade o parzinho parecia-me que seria composto pelo Bino e pela Carmelina.
As minhas desculpas para os visados....até acho engraçado, não havendo ponta de maldade nos meus "desacertos".
De Vila a 26 de Setembro de 2010 às 23:09
No facebook já vi a identificação dos personagens, acrescentando que o rapaz das patilhas era o meu grande amigo Carlos Neves, ficando sem saber quem é o senhor dos óculos escuros e o outro galafarra que está no 1º andar.
De Carlos Marques a 26 de Setembro de 2010 às 23:36
Ora então, vamos lá dar o retoque final no assunto, dizendo quem é quem. Quanto ao "casalinho de noivos" (como alguém disse com graça"), sou eu e a minha prima Carmelina Gonçalves; atrás, a sua irmã Olívia Dias; A menina empoleirada lá bem no alto, é a minha irmã Isabel; O moço de cigarro nos queixos, embora não tendo a certeza, julgo ser um dos filhos da D. Julieta (sobrino de Carlos Freire). O de camisa branca é um amigo do meu irmão João (que estava a fazer de fotógrafo) e o mocetão de óculos, que infelizmente já nos deixou, é o Manuel Cereira (do ti Lucrécio).
Cumprimentos,
C. M.
De Vila a 27 de Setembro de 2010 às 17:00
Bem haja pelo esclarecimento.
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