Sábado, 23 de Outubro de 2010
Há-de ter visto nascer o Castelo, a Ponte e o Pelourinho; e a Igreja de S. Pedro e todas as outras capelas. Será talvez a testemunha mais antiga dos que por aqui passaram, do que por aqui se passou. Quem atentar nas paredes e aberturas verá que sofreu remodelações ao longo dos séculos. Por fim, e ainda no calor anticlerical da Primeira República, destruiram-lhe o corpo para erigirem o cemítério. Não sabemos quanto tempo mais aquele arco vai aguentar.
Ó senhora do Castelo
Protegei esta Princesa
Nunca lhe deixeis roubar
O manto da realeza.
De Vila a 24 de Outubro de 2010 às 22:09
Com o estado da economia do país na situação presente, não me parece que haja algum organismo oficial que tenha a audácia de sonhar em valer a este estado de ruínas. Quando nada foi feito "no tempo das vacas gordas", não é provável que seja nos tempos que correm.
É pena que tal aconteça pois não se afigura que este equilibrio das pedras seja muito duradouro. Apenas restarão as fotos para os vindouros, além de um amontoado de pedras!!.
De V.M. a 24 de Outubro de 2010 às 22:36
Um amontoado de pedras? Isso seria se as não roubassem, atendendo às suas faces, e com a crise que vai quem não gostaria de as ter numa parede de uma sua propriedade. A não ser que os senhores do património lá coloquem um segurança noite e dia para as não roubarem. É caso para dizer: NEM FAZEM NEM DEIXAM FAZER, são uns empatas. Pode ser que acordem com o estrondo das pedras a cair. Se não acordarem com este pode ser que acordem com o estrondo da ponte a cair , pois caminha para o mesmo fim.
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