Há-de ter visto nascer o Castelo, a Ponte e o Pelourinho; e a Igreja de S. Pedro e todas as outras capelas. Será talvez a testemunha mais antiga dos que por aqui passaram, do que por aqui se passou. Quem atentar nas paredes e aberturas verá que sofreu remodelações ao longo dos séculos. Por fim, e ainda no calor anticlerical da Primeira República, destruiram-lhe o corpo para erigirem o cemítério. Não sabemos quanto tempo mais aquele arco vai aguentar.
Ó senhora do Castelo
Protegei esta Princesa
Nunca lhe deixeis roubar
O manto da realeza.
De Arraiana a 26 de Outubro de 2010 às 17:50
Fico muito triste em ver estas memórias serem deixadas ao deus dará e não haver ninguém que lhes deite uma mãozinha". Os nossos autarcas têm que pressionar quem de direito para a recuperação destes imovéis ou pelo menos mantê-los . Cabe a todos nós não os deixar cair.
De Vila a 26 de Outubro de 2010 às 22:12
Na minha maneira de ver, e falando em "quem de direito", é que neste momento e mais que nunca, esses são dos que nem fazem nem deixam fazer. Um autarca por mais que dedicadamente pretendesse por algum meio, acudir a coisas deste natureza, não o poderia fazer, dado haver organismos oficiais para tratar desses assuntos. O resultado é o que se verá num tempo que já não virá longe. Na verdade é muito triste o que se passa nestas áreas (em todas diria eu!!::::).
De V.M. a 26 de Outubro de 2010 às 22:23
Então é caso para dizer que esses senhores são os zeladores do património nacional. Mas já há alguma classificação de monumentos em Vilar Maior? É que se há não parece pois não é considerada aldeia histórica. Isto das modernices tem muito que se lhe diga, pois quando fizeram o favor de a destruir ninguém apareceu para punir quem causou tamanho dano, portanto na altura é que deveria ter sido reparado o mal feito. Agora já não é como antigamente só se fazem inventários no papel, as intervenções nos monumentos é só nas grandes cidades e se a capela não foi intervencionada desde então também já o não será, ainda mais em tempo de vacas esqueléticas (pois as magras já lá vão).
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