Por
Por azar meu não pude assistir no mês de Agosto à ceifa, malha e cozer do pão. Contento-me em olhar as fotografias. Certamente, terão cantado, entre outras:
Por cima se ceifa o pão
Por baixo fica o restolho
Menina não se enamore
Do rapaz que empisca o olho
Não se trata do Calvário. É apenas o princípio ( e que promissor princípio!) de sinalizar trilhos de interesse paisagístico e histórico-arqueológico em Vilar Maior. A sinalização nem foi o mais difícil. Limpar os trilhos de giestas, silvas, tojos, ramos de carrvalhos, bracejos e de muito, muito pasto teve muito que se lhe dissesse. Para já ficou limpo o caminho dos Craveiros com acesso ao Cemitério e (que grande trabalho!) avereda das Escaleirinhas que parte da Costa e desce pela encosta Norte do Castelo até ao moínho do Pinguelo. Pode agora disfrutar de um magnífico passeio de onde pode observar o rio Cesarão e as fragas da Fraga.
Tudo não pela ideia ou boa vontade, mas pela força do trabalho deste grupo magnífico:
A avenida do Buraco a ficar com aspecto urbano
Há dez anos publiquei o livro «Memórias de Vilar Maior - Minha Terra, Minha Gente». Nele procurei pôr em escrito modos de ser, de estar, de dizer, enfim, modos de vida, sem o que irreversivelmente se perderiam para sempre.
Em 2007 temos alguns sinais de que a morte anunciada se não confirma. Muito do que Vilar Maior era morreu. Mas a lei não é mesmo essa: da morte renasce a vida. É verdade que o estado por que passa é ainda de grandes cuidados: Em primeiro lugar, porque não há renovação de gerações. Quantas pessoas nasceram nos últimos dez anos?
Quantas pessoas morreram nos últimos dez anos? Quantas pessoas regressaram nos últimos dez anos? Se fez as contas verificará que o saldo é assustador.
No entanto, há alguns sinais de esperança: Estão-se a fazer as maiores obras públicas na nossa história: O abastecimento de água a partir da barragem do rio Côa promete acabar de vez com a escassez crónica de água; o saneamento como infra-estrutura que permitirá dar um salto na questão da salubridade; a requalificação de espaços públicos de que se encontra praticamente concluído o Largo da Praça. E, sobretudo, pela primeira vez se vê alguma iniciativa empresarial privada que se encontra em curso: Turismo de Habitação em espaço rural e um edifício que promete vir a ser de restauração. Torna-se urgente dinamizar o Posto de Turismo e o Museu. Normalmente a parte física é a parte mais fácil. O mais importante e o mais difícil é a dinamização desses espaços. Tal há-de passar necessariamente por um espírito empreendorista por parte dos particulares; por parte dos poderes públicos mais do que pagar a autarcas que pouco fazem (e que ao serem pagos torna duvidoso o seu espírito de serviço público) torna-se necessário arranjar uma pessoa qualificada e devidamente paga que trate a tempo inteiro do posto de turismo, do museu e de muitos outros assuntos relevantes para a comunidade.
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