Merece notícia entre nós por ser ilustre pessoa de aldeia vizinha e ter familiares em Vilar Maior. Chegou a oficiar várias vezes na festa do Senhor dos Aflitos. Irmão do padre Adriano, meu professor de mùsica e do padre Joaquim, meu professor de Filosofia. Aos familiares, sentidas condolências. Retirado do site: http://www.diocese-evora.pt/site/index.php?name=News&file=article&sid=382 |
No passado dia 25 de Janeiro, no Hospital da Santa Cruz, em Lisboa, onde estava internado, faleceu o Cón. Lourenço Chorão Lavajo, que completaria 81 anos de idade no último dia de Fevereiro. A missa de corpo presente foi celebrada na igreja do Carmo, em Évora, tendo o funeral seguido para o Cemitério dos Remédios, em Évora. Natural de Aldeia da Ponte, onde nasceu a 29 de Fevereiro de 1928, o Cónego Lourenço estudou nos Seminários de Vila Viçosa e Évora, licenciou-se em Teologia na Universidade “Propaganda Fide”, em Roma, e especializou-se na Pontifícia Academia Alfonsiana, naquela cidade, em Teologia Moral. Foi ordenado presbítero a 3 de Setembro de 1950. Capitular da Sé de Évora foi responsável do departamento da Pastoral da Família e Pároco da Paróquia da Sé, tendo sido professor da Escola de Enfermagem S. João de Deus, em Évora e Capelão do Hospital do Espírito Santo… Pessoa muito conhecida no meio social, académico e religioso a sua partida deixa-nos muito saudosos. |
Com os agradecimentos a Jarmeleiro
Ó Senhora do castelo
Protegei esta princesa,
Nunca lhe deixeis robar
O manto da realeza.
Ó Senhora do Castelo
ja`vos varreram o terreiro,
Foram os anjos da noite
Com raminhos de loureiro.
Ó Senhora do Castelo
O menino está a chorar,
Deita-o aqui nos meus braços
Que é pra eu o arrolar.
Ó senhora do Castelo
Viradinha prá ribeira,
Abençoai Vilar Maior
E dai paz à terra Inteira.
Ó Senhora do Castelo
Lá no cimo da fragada,
És a estrela da manhã
Que anuncia a madrugada.
Ó Senhora do Castelo
Os romeiros já lá vão,
Levam paz no seu olhar,
Levam Deus no coração.
Haveria por perto habitações, um povoado, que não se faz uma igreja sem haver fieis. Fágeis habitações que com os anos ruíram e outras se ergueram.
Este é seguramente o monumento mais antigo de Vilar Maior, anterior ao castelo. Das rochas circunvizinhas terão sido extraídas as pedras que a constituem. Estão ainda bem visíveis as marcas do corte da pedra. E na construção, a quem nela bem atentar, observará várias reconstruções, consertos, remendos, alterações. Tivera tempo e havia de o gastar no deslindar deste testemunho de gentes que a olharam com os olhos do tempo que viveram.
Discos que chegavam a Vilar maior nos anos sessenta e que animavam o bailarico http://br.youtube.com/watch?v=sI5LWwC-cE8
Corria o ano de 1964. O padre Lúcio chega à aula de Matemática entusiasmado a mirar um disco, um Long Play. Chama por mim e mandou-me buscar um Gira discos. Pela primeira vez ouvia música numa aula, numa aula de matemática. Só muitos anos mais tarde compreendi a ousadia, o risco que este homem correu. Ensinou-me pouco de matemática, ou talvez eu tenha aprendido pouco. Mas a letra e a música nunca mais a esqueci.
No link ao lado pode clicar para o blog capeia raiana e ... ficar indisposto.
«O facto de mais de 30% do total do OD estar incluído numa Rubrica «Outros», agravado pelo facto de esta situação ser mais marcante no ODCapital (47,3%) não pode deixar de ser realçado, pelo que revela do modo como tais Orçamentos anuais são elaborados, e, queira-se ou não, assume ainda maior importância em ano de eleições, pois tal conduz a que o Executivo Municipal fica com uma «bolsa» de 8 milhões de euros para aplicar onde mais lhe convenha…»
Mandou-me o João Martins este belo Pai nosso.
Creio que Deus não precisa de intérpetes e que todas as vozes chegam ao céu.
Pái nôsse q'ta na Céu,
da lí dêss tchôn
seja sêmpe bô nôm santificóde,
vénha bô rêine
e fête bô mandóde
na terra cma na Céu.
Dóne nôs pôn d'cada dia
e retê na bô môn nôs divda
sim cma ha d'ser perdoóde
e remetid aquês d'nôs devedôr,
e ca bô induzin n'intentaçôn
ma livrón agora e sempre,
Nossiôr
Glorioso martir São Sebastião, valoroso padroeiro e defensor da vila de Vilar Maior, vós que derramastes vosso sangue e destes vossa vida em testemunho da Fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, alcançai-nos do mesmo Senhor, a graça de sermos vencedores dos nossos verdadeiros inimigos: o Ter, o poder e o prazer, que fazem viver sem fé, sem esperança e sem caridade. Protegei, com a vossa poderosa intercessão, os filhos desta Terra. Livrai-nos de toda Epidemia Corporal, Moral e Espiritual. Fazei que se convertam aqueles que, por querer ou sem querer, são instrumentos de infelicidade para os outros. E que o justo persevere na sua fé e propague o amor de Deus, até o triunfo final. São Sebastião, Advogado contra a Epidemia, a Fome e a Guerra, rogai por nós. (Rezar o Pai Nosso, Ave Maria e Glória ao Pai)
O professor Alves é que nos iniciou na língua latina. Com o pau na mão direita e a gramática na mão esquerda exercitava-nos em declinações de substantivos e conjugações de verbos espevitando com o pau o espírito que não acertava a terminação. Na terminação é que estava o problema. O essencial eu sabia: todos os casos continham «tivo» e do dominus o «domi» mantinha-se. Por isso, bem que eu o tentava enganar fiado no seu ouvido duro: singular - um tivo domi, um tivo domi, um tivo domi. E já me não deixava ir ao plural. Irritado sem saber se eu dizia bem ou mal, ordenava: vá já ao quadro escrever! Aí a coisa ficava feia.
No domínio das bases, começava-se em traduções de frases simples, algumas que soavam uma coisa e queriam dizer outra como «uvas Athenas portas».
Anos mais avançadosa mansidão de Monsehor Torrão metia-nos na leitura das Catilinárias, das Odes de Horácio, das Guerras Púnicas ou na leitura da Eneida cujo prefácio me obrigou a decorar tão solidamente que ainda hoje o posso fazer. Frases que ainda hoje retenho como aquela que contava, com espírito de humor, da terrina de sopa com esparsos grãos: «Aparent rari nantes in gurgito vasto», aparecem raros navegantes no mar vasto.
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