http://www.youtube.com/watch?v=91sfrw106xs
Sarabanda era aquilo que menos nós queríamos levar de alguém pois ninguém gosta de levar repreensões, censuras, reprimendas sobretudo se forem acompanhadas de uns tabefes, lambadas ou acompanhamentos que tais.
Mas sarabanda (do castelhano - Zarabanda) é antes (ou depois) um tipo de música e/ou um tipo de dança antiga popular, de origem espanhola mexida e alegre, com meneios de corpo um tanto licenciosos.
Desta vez talvez lhe soe bem esta sarabanda.
Não houve em Vilar Maior ruela, viela ou beco onde não chegasse o saneamento e não tenha sido calcetado. Porém, as casas antigas estão a chegar a um estado de degradação que é difícil saber o que delas se pode aproveitar. Começa pela derrocada dos telhados, e cada Inverno que passa aumenta a ruína. No lugar das Lages, por exemplo, as casas arruinadas ultrapassam as outras. Terá sido um investimento público em vão?
Ora aqui temos mais um exemplo de restauro que parece ir pelo bom caminho.
Quem não souber onde é, de quem é ... pergunte que a generosidade e conhecimento dos comentaristas não deixarão de dar resposta.
Tenho o privilégio de ter carta verde para entrar e circular por aquele que foi considerado por revistas científicas o melhor parque biológico da Europa que fica a escassos metros da minha residência, em Avintes. E, pelo menos ao domingo, como se fosse um mandamento percorro-o distraidamente, entre o balir das ovelhas, o zurrar dos burros, o berrar das cabras, o ganir dos porcos, a sinfonia indescritível de aves, o marulhar das águas das nascentes ou o remanço suave do Febros. Quintas várias, antigas, das quais a de Santo Tusso Conserva, tanto quanto possível as suas funções de antigamente: Com todas as produções de antigamente, a casa do lavrador, o moínho.
Deste modo, por aqui revivo sempre as lembranças de infância.
Hoje além do passeio fui visitar um velho amigo que me recebeu no seu escritório a partir do qual se revolucionou a história da ciência. Explicou-me breve tudo o que está neste parque ou na minha aldeia. E tudo passa a ser visto com olhos diferentes, à luz de um parentesco que (S. Francisco tinha razão) comungamos no que designamos por vida.
C. Darwin
O funcho dos craveiros, entre barrocos que descem até à Cerca onde se vislumbra a velha pereira na sua nudez de Inverno; os nabos do Chão de S. Pedro (em alguma época de aperto lho hão-de ter vendido): a lembrança das gigantescas cerejeiras da Tapada das Portas; vinhas lavradas, caminhos trilhados ... sinais da presença da mão humana.
Não é em Vilar Maior mas numa terra vizinha. Também lá passei dezenas e dezenas de vezes e nunca dei conta. Para os mais amblíopes tem inscrita uma data que marca o início de uma idade histórica: 1789. Está incrustrado na parede de uma habitação.
Onde é, onde é? Não me admirva nada que l'Agent Provocateur ganhasse o prémio.
E o prémio vai direitinho para o comentador mais sintético: É na BISMULA. Ali onde se faz hoje o movimentadissimo mercado, quem daí se dirige ao antigo comércio do ti Mendes.
Quanto ao prémio que de direito pertence ao Tintim por Tintim, na falta de imaginação
peço aos digníssimos comentadores que o proponham.
A pedido do comentarista João que Chora, aqui fica uma fotografia da Fonte de Trevi.
O contraste.
Dito popular: Todos os rios correm para o mar.
Nova sem saber a data; nova porque mais abaixo existe a Velha. Certo é que no pedestal ao cimo a ao centro tinha uma cruz. Está lá o sítio de incrustração. Tal como havia um pedestal de uma outra cruz ao portão do Chão de S. Pedro com a datação de 1888? Onde anda tal pedestal?
São muito mais as coisa que penso que não sei do que as que penso saber. As que não sei costam incomodar -me bastante. E volta e meia já estão de volta. Às vezes pergunto. Sobre a que aqui aparece também já perguntei a quem presumi saber. Mas não sabia. Talvez que alguém possa aventar hipóteses.
Então, aguardamos!
Parece que não iremos ter grandes contributos! Um arqueólogo disse-me não me poder adiantar grande coisa.
As pedras - como por aqui preferimos ao nome rochas - sobretudo estas de granito são um material duro e duraddouro. Uma vez afeiçoadas e trabalhadas, acabam-se as estruturas de que faziam parte mas continuam na sua integridade. E uma vez desmoronado o edifício pra que foram concebidas são raproveitadas para outro. Por vezes ficam totalmente deslocadas e perdem o sentido. É certamente o caso da pedra em questão que bem parece ser um símbolo de fertilidade, lidado à deusa mãe.
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