Até parece que foi há muito tempo...
(Foto do Livro Rumo à Terra dos Sonhos»
«O sonho comanda a vida
E sempre que o homem sonha
O mundo pula e avança …»
António Gedeão
Pedra Filosofal é um poema de A. Gedeão que a voz de Manuel Freire imortalizou.
Para quem nasceu/viveu/vive
O desafio é descrever como é o seu sonho. E lembre-se que o sonho não é ilusão.
Vá lá! Não tenha medo de sonhar!
Não se trata de um contador de histórias. Mas se reparou no lado esquerdo do corpo da página aparece um nº (neste momento 50097). Indica o nº de visitas feitas ao blog – neste momento cinquenta mil e noventa e sete. Este é o nº de visitas desde Maio de 2009 que foi quando instalei o dito contador. É muito? É pouco?
Para mim o importante é contribuir para que os vilarmaiorenses possam contactar com as raízes, avivar a memória, falar do futuro … e divertirem-se. E cá para mim, há gente que começou a gostar de escrever e há mesmo gente a escrever muito bem. E há muita história antiga, muitas fotos de família que bem podiam ser partilhadas neste lugar. Aguardamos.
Já lá vai o tempo em que por esta altura do ano começavam os preparativos para a tradicional matança do marrano visto que a feira da santa catarina está proxima e segundo reza a historia, os mais velhos comentam a respeito da licença para matar os ditos animais em que era, ir á feira da sta catarina á Rebolosa dia 25 de novembro e a partir daí se dava inicio ao festim, para alguns e o fim de vida para outros, sim dia da matança era... um dia diferente! aínda me lembro a seguir ao chamuscar do bicho nós miúdos apanharmos as unhas do mesmo e punhamo-nos a ruelas depois comía-se o embigálho e o resto que havia á mesa, á noite enquanto se faziam as morcelas comiam-se as "próvas"que era a massa de fazer as morcelas acompanhar com batatas cozidas e uns grelos sem faltar o saboroso "caldo de repôlho" ó que saúdades que eu tenho desses tempos em que sabíamos o que comíamos, aínda me lembro quando a minha falecida mãe ía com um cesto e uma foice apanhar as ortigas e cardos para fazer a "vianda" para alimentar os saborósos "presuntos" que mais tarde viriamos a comer ...ortigas e cardos dirão, pois é, é que as hortas nem sempre tinham mantimento suficiente para alimentar os bichos e tinham que se "sevár" para estarem prontos par o tal dia.resumindo e concluindo a tradição já não é o que era e a qualidade da carne também não mas enfim, nos somos aquilo que comemos.
Manuel Fonseca
Eis a generosidade da natureza que apesar da incúria do homem nos oferece os seus ubérrimos frutos
Em pesquisa pela net, dei com esta fotografia que refere tratar-se da Música de Loriga em Vilar Maior no ano de 1956. Os garotos, a garota? Pode ser qualquer um sexagenário.
Trago à 1ª página o comentário inserto no post «Acudam à Ponte» de Manuel Fonseca
«Já agora por falar na ponte que tal se o proximo passeio pedestre a realizar em vilar maior se chama-se "rota das pontes" ou "salvemos as pontes" reparem, saída do castelo as 8h da manhã com o estomago bem aconchegado principalmente com fruta (bananas) descida até ao pinguelo com um visita ao pombal e sepulturas escavadas na rocha, mais a baixo as retórtas depois passando pela ponte da guarda de seguida as poldras do moinho de agostinho mais acima o pontão da quinta dos rebochos depois o do porto do sabugal de regresso caminho a cima passando pela fonte das hortas fazendo uma pausa no campo da bola "reabastecer"a seguir sem deixar arrefecer os motores seguir viagem direção a balsa passando pelos vales depois aí sim já de regresso pelo caminho dos regatos passar pelas eiras e terminar na ponte (bairro s sebastião) com uma boa refeição servida no salão da junta de freguesia para recuperar forças.a organizar talvez pela comissão de festas do sr;dos aflitos mas que os participantes pagassem um preço simbólico pelo menos para a refeição e para uma t-shirt para recordação.eu sei que não é facil organizar e talvez o percurso seja longo mas eu acho que valia a pena, tenho quase a certeza que á muita gente que não conhece alguns destes locais,a altura ideal para este passeio seria o inverno ou a primavera pois a panoramíca é outra mas nessa altura do ano o nr; de participantes seria reduzido por isso a altura mais provavél é no mes de agosto para haver um maior nr, de participantes, fica a idea...»MF.
(Fotografia gentilmente cedida por Helena Palos)
Resposta:
Ora, caros comentadores, se o personagem é António Palos - o senhor tenente como era conhecido - a senhora é a sua esposa, a primeira esposa D. Olívia, filha do senhor Bernardo Simões (sim, aquele senhor que habitualmente se fazia deslocar montadonuma burra). A D. Olívia faleceu exactamente no dia em que se procedeu à inauguração do Chafariz. Depois(?) de lhes morrer um filho, morre-lhes a filha que veêm na foto.
Foto dos anos 40.
(foto cedida por um dos fotografados)
Segundo os meus cálculos é fotografia de 1968. Será?
Em gente simples dormem, por vezes, grandes capacidades que, dado o meio, vivem adormecidas. Umas vezes, espreitam; outras vezes atormentam os que as têm sem o saberem; e outras vezes, ainda, manifestam-se em formas mais ou menos patológicas.
Ao (re)ler O Banqueiro Anarquista não pude deixar de trazer à memória as raras conversas que tive com o Diogo: sobre a política do tempo de Salazar, sobre a razão da emigração portuguesa, sobre as suas preocupações ecológicas e sobre a relação do homem com o trabalho e com o dinheiro.
Como tornar-se superior ao dinheiro? Encontrar a planta certa a partir da qual fizesse todo o dinheiro que quisesse ... para se livrar da sua influência. Frustrado o sonho desistiu da civilização: Foi para os Labaços e por lá morreu.
«Como podia eu tornar-me superior à força do dinheiro? O Processo mais simples era afastar-me da esfera da sua influência, isto é, da civilização; ir para um campo comer raízes e beber água das nascentes; andar nu e viver como um animal. (…) Como subjugar o dinheiro, combatendo-o? Como furtar-me à sua influência e tirania, não evitando o seu encontro? O processo era só um – adquiri-lo, adquiri-lo em quantidade bastante para não lhe sentir a influência; e em quanto mais quantidade o adquirisse, tanto mais livre eu estaria dessa influência».
O Banqueiro Anarquista, Fernando Pessoa
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