Regresso às fragas de onde me roubaram.
Ah! Minha serra, minha dura infância!
Como os rijos carvalhos me acenaram.
Mal eu surgi, cansado, na distância.
Cantava cada fonte á sua porta:
O poeta voltou!
Atrás ia ficando a terra morta
Dos versos que o desterro esfarelou.
Depois o céu abriu-se num sorriso,
E eu deitei-me no colo dos penedos
A contar aventuras e segredos
Aos deuses do meu velho paraíso.
Guerreiros (castelo), sacerdotes (Igreja) e Juízes (Pelourinho). Três símbolos para três poderes. Do poder castrense(castelo) passa-se ao poder
civil, da força ao direito.
O Pelourinho de estilo manuelino é a afirmação dos direitos do povo que se traduz no foral atribuído pelo rei D. Manuel. Um símbolo da civilidade.
Ó Vilar Maior, ó vila
Duas coisas te dão graça
É o relógio na torre
E o Pelourinho na praça
O Foral Manuelino de Vilar Maior outorgado em 6 de Junho de 1510
No próximo dia 5 de Dezembro, em Vilar Maior, antiga Vila e Aldeia histórica do concelho de Sabugal, far-se-á a «Comemoração do Foral Manuelino de Vilar Maior», outorgado em 6 de Junho de 1510.
O programa previsto é o seguinte:
12h00 – Santa Missa do dia do Senhor na Igreja Matriz pelo pároco Pe. Hélder Lopes, oferecida pelas pessoas ligadas ao concelho de Vilar Maior de 1296 (D. Dinis) a 1855 (D. Pedro V), até hoje.
Comissão dos 500 Anos
In Capeia raiana
Para dias de luto e dor nada como ouvir Mozart. Se não tiver um bom sistema de som é melhor não ouvir.
Com cada vilarmaiorense que morre todos morremos um pouco. Com a morte da ti Olinda é mais verdade ainda. Ela transportava em si a prática quotidiana dos trabalhos da agricultura e dos saberes quotidianos de há cem anos. Sachar, regar, virar a eirada, malhar o feijão e limpá-lo. Do ceifar do pão, ao lado do ti Messias, fui testemunha. Maçar, espadar e fiar o linho. Fazer vassouras que pelas terras vzinhas vendia ou trocava por castanhas eoutros géneros.
E uma memória prodigiosa de um repertório de romances, histórias e lendas que agora se apagam. Creio que se o S. Pedro estiver enfadado, lá por cima, a ti Olinda o vai divertir com cantigas e com histórias: - Olhe S. Pedro deixe-me contar-lhe só mais esta. Olhe que esta nem os senhores padres a sabem:
Ade Maria de grande valor
Rainha dos anjos no seu resplendor
O seu resplendor tão grande maravilha
Rainha dos anjos
Ó ade Maria que Deus escolheu
Para ser mãe nossa que dela nasceu
Senhor Jesus
Salvador das almas que a todos dais luz
Que a todos dais luz, sempre a estais a dar
E nós todos traidores e sempre a pecar.
Sempre a pecar...
Ninguém considera que há-de morrer
Àquele senhor que nos há-de levar
Ade Maria
Oferecemos ao santo António
Às alminhas santas do Purgatório
Padre nosso maior
Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo
Quando os anjos vão para a glória
Todos vão em procissão
S. João leva a bandeira
S. Pedro leva o pendão
Debaixo daquele pendão
Vai um regimento armado
Vai nosso Senhor Jesus Cristo
Com pés e mãos encravados
Todo o santo que ele acorre
Será bem afortunado
Um será rei outro será coroado
Quem o não souber que o diga
Quem o não souber que o aprenda
Todo o homem que o beber será bem afortunado
Lá virá dia de juízo
Que a sua alma se arrependa
A propósito do vídeo sobre o castelo de Vilar Maior, Olívia Gonçalves pergunta quais são as outras seis. Então, está lançada a ideia: Cada um elege ordenadamente as sete maravilhas de Vilar Maior. Aceitam-se sugestões.
Viajando pelo facebook encontrei a Sofia Delgado Marques com a publicação deste vídeo com acompanhamento de música celta.
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