Bem visível vestígios de uma antiga construção. Prova da existência de uma cultura castreja?
Nos montes de terra retiada muitos restos de cerâmica - telhas mas também louça. E muitos ossos de animais e restos de lume (carvão)
Manuel António Pina nasceu em Sabugal, Beira Alta, em 18 de Novembro de 1943. Licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. É jornalista do Jornald e Notícias desde 1971, tendo colaborado noutros órgãos de comunicação social, desde a imprensa escrita, passando pela rádio e televisão. Tem-se dedicado à poesia e à tradução. Grande parte da obra deste autor insere-se no âmbito da literatura infanto-juvenil. Algumas das suas obras foram adaptadas a programas de televisão e ao cinema. Ganhou vários prémios, de que se destacam o Prémio Calouste Gulbenkian Melhor Livro Publicado em Portugal em 1986/1987 com a obra O Inventão, e o Prémio Nacional de Crónica Press Club/Clube de Jornalistas com a obra O Anacronista (1994).
Obras: Poesia – Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo Calma é Apenas um Pouco Tarde (1974); Aquele que Quer Morrer (1978); A Lâmpada do Quarto? A Criança? (1981); Nenhum Sítio (1984); O Caminhod e Casa (1988); Um Sítio onde Pousar a Cabeça (1991); Algo Parecido com Isto da Mesma Substância (Poesia Reunida, 1974/1992) (1992); Farewell Happy Fields (1993); Cuidados Intensivos (1994). Ensaio – O Anacronista (1994).
Obras de literatura infanto-juvenil: O País de Pernas parra o ar (1973); Gigões & Anantes (1974); O Têpluquê (1976); O Pássaro da Cabeça (1983); Os Dois Ladrões (1983); História com Reis, Rainhas, Bobos e Galinhas (1984); A Guerra do Tabuleiro de Xadrez (1985); Os Piratas (1986); O Inventão (1987); O Tesouro (1993); O Meu Rio é de Ouro / Mi Río es de Oro (ed. bilingue, 1995); O Livro de Desmatemática (1997).
In, Projecto Vercial
ESPLANADA (1991)
Naquele tempo falavas muito de perfeição,
da prosa dos versos irregulares
onde cantam os sentimentos irregulares.
Envelhecemos todos, tu, eu e a discussão,
agora lês saramagos & coisas assim
e eu já não fico a ouvir-te como antigamente
olhando as tuas pernas que subiam lentamente
até um sítio escuro dentro de mim.
O café agora é um banco, tu professora de liceu;
Bob Dylan encheu-se de dinheiro, o Che morreu.
Agora as tuas pernas são coisas úteis, andantes,
e não caminhos por andar como dantes.
Manuel António Pina
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