Terça-feira, 18 de Junho de 2013

A II Feira de Talentos e os povos que constituem a nova freguesia

 

Independentemente da opinião sobre a agregação de freguesias, ela constitui, agora, uma nova realidade que torna a União de Freguesias de Aldeia da Ribeira, Vilar Maior e Badamalos, com as respetivas anexas, uma vasta área que vai da raia até à margem direita do rio Coa. Sabemos que o principal problema é de caráter demográfico traduzido numa frágil densidade populacional, com uma natalidade próxima do zero , sendo a maior parte da população gente envelhecida que, apesar de tudo, ainda conseguem criar alguma humanização na paisagem. No entanto, esta região tem espalhados pelos cinco cantos do mundo gente laboriosa, em muitos casos gente altamente qualificada e que urge ligar às suas ráizes ribacudanas.

Como sabemos este é um dos objetivos da Feira de Talentos.  E estando presentes na Feira de Talentos no dia 10 de Agosto ou ausentes, será possível a sua participação se ousarem imaginar forma de o fazer. Cremos que, por exemplo, o Vitor Gonçalves o conseguirá através da Rádio Vilar Maior. Outros terão produtos de que poderão incumbir alguém que os venda na feira.

Agosto é um mês de férias e de festas. Não queremos fazer igual ao que se faz um pouco pelas terras vizinhas. Queremos ter uma oferta diferente.

Pedimos às gentes de Batocas, Aldeia da Ribeira, Escabralhado, Vilar Maior, Arrifana, Carvalhal e Badamalos para que instalem as suas bancas na feira e nos mostrem os seus talentos.

Este é um objetivo novo desta feira: - Criar unidade entre todos os povos da nova freguesia participando nas festas e eventos de cada um deles, segundo o velho lema que A União Faz a Força.

publicado por julmar às 11:52
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Sábado, 15 de Junho de 2013

Parabens, ti Fernando

Grande família a dos Cerdeiras! Parabens ao ti Fernando que aos 91 anos continua de boa saúde, alegre, generoso e conversador.

Viver muitos anos também é uma questão genética, como se pode ver no quadro onde consta o pai do ti Fernando - Manuel Cerdeira - e tios(as) paternos(as). A excepção é a Ana, mãe de António Seixas,falecida em 1928 com 37 anos.

Desejo a todos muita felicidade.

 

Ana CerdeiraCerdeira, JoséSantos, Isabel dos37
Justina CerdeiraCerdeira, JoséSantos, Isabel dos70
Maria CerdeiraCerdeira, JoséSantos, Isabel dos80
Francisco CerdeiraCerdeira, JoséSantos, Isabel dos70
Manuel CerdeiraCerdeira, JoséSantos, Isabel dos81
Filomena CerdeiraCerdeira, JoséSantos, Isabel dos103
publicado por julmar às 16:52
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Quinta-feira, 13 de Junho de 2013

II Feira de Talentos de Vilar Maior, 10 de Agosto - Inscrições

Contamos com todos os que estiveram na primeira mas esperamos ser muitos mais.

2ª FEIRA DE TALENTOS DE VILAR MAIOR

FICHA DE INSCRIÇÃO

 

NOME –

MORADA  –

TELEFONE/TELEMÓVEL -

E-MAIL -

PRODUTOS DE VENDA/MOSTRA:

 

OBSERVAÇÕES:

 

Contactos: Júlio Marques

                                Mail – julmarjsm2@gmail.com

                                Telef.  934561269

A inscrição deve ser feita até ao dia 25 de Julho e entregue no café do Paulo ou por mail no endereço indicado em contactos.

publicado por julmar às 16:38
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Quinta-feira, 6 de Junho de 2013

BRUXARIAS - Dr Leal Freire

A bruxaria  é  um  fenomeno  mundial, com rituais  semelhantes  ou mesmo idênticos   em  todos  os  tempos   e  em  todas  as latitudes.

As bruxas da Tessalia de que nos fala Apuleyo juntavam-se com os mesmos unguentos que  se  usavam  aqui  em  Ribacoa.

Como as dos sertões brasílicos usam  as  vassouras  muito  anteriores   às  navegações

de  Pedro  Alvares   Cabral, mas  ainda  hoje  em  voga nos nossos  aquelares

Esta palavra, de origem  galaica, mas  com  certa  voga  entre  nós, até  porque   não  totalmente  traduzivel  significa    local  de  encontro  de  bruxas, RODA  dir-se-á  aqui  em  Ribacoa:

Na  roda  nua  e  descarnada

Do  lameiro  que  foi  da  confraria

Herdade  em  pecado  arrematada

Pelo  irmão do juiz  da  mordomia

Funciona, noite  velha, a  horas  mortas,

Uma  escola  de  bruxedos  e  feitiço

 

Diz-se  na  vila  que  ali  levou  sumiço

Levado  pelo  necro cão das  unhas  tortas

Um  rapazola  atrevido  mas  noviço

Que  vendo  sua  irmã  abrir  as portas

Numa  noite de sem lua  nem  estrelas

A seguiu mudo  até  á   bacanal.

 

Era meia-noite, era  a  hora  fatal

Estavam  as  bruxas  acendendo  as  velas

Luzeiros  ténues, círios   de  funeral

Que  o demo  roubara  a   desoras  nas  capelas

Cotos  de velas, amarelas, encardidas

Nos  enterros  de  avarentos  e  usurários

 

 

Na  sinistra função, dois  lampadários

Torneados   em  caveiras  de  homícidas

Tornavam  mais   tenebrosos  os cenários

Com  suas  luzes  mais  amortecidas

Quando no meio de  um  silêncio  sepulcral

Enfeitado  a  negro  o demo  chega…

 

Vejamos  agora  um  aquelarre  das  terras  castelhanas   do  charro.

Sobre la puerta del caserio, la  flor  del  cardo con su  rubia    pelambrera  que  el  cierzo  despeina  y  esparce, trae    hasta   nuestros  dias  el  recuerdo  de  practicas   suprersticiosas   enraizadas  desde  antiguo   en  el  alma  del  campesino. La flor del cardo, por  su morfologia, es un símbolo – amuleto - contra  las   tinieblas    encubridoras   de  los  malos  espiritus -VADE  RETRO   contra   las  volanderas    

 

Fala-se  de    bruxos  e  de  bruxas

E  os  bruxos e  bruxas  existiram, foram  homens  e  mulheres   de carne  e osso  como nós - tipos   anormais, patológicos  mesmo, mas reais.

Queimados, torturados, justiçados  antigamente  nos  autos  de   fé.

Divertidos   excentricamente    nas  noites  de  roda

Entao  como  em  sinal  de  quem  renega

A  fé  jurada  na  pia  batismal

A bruxa-chefe  que  turbada  não sossega

Enquanto não  beija  o génio  do mal

Ergue  ao  alto  o  cabo da  vassoura

Que  voando a trouxe  ao aquelarre...

 

 

O  senhor  da  noite, depois  com  a   cauda  varre

A  roda  calva  e  nua, a terra  moura

E  atrás  dele  em bacanico  arre-arre

Jurando  pela  sura  e  pela  toura

As  aprendizas  em  número  sempre  impar

Para  a missa  negra  erguem o  altar...

 

Depois  sobrevem  a  confissão

Onde  pecado  são  as obras  pias

E causa  de louvor  o vil pecado

 

Segundo  o apurado  em  autos  de fé levados a efeito pelos   tribunais da Inquisição, os ajuntamentos  de  bruxas   redundavam   muitas  vezes  em orgias de sexo.  O  poeta  intuiu-o:

 

Então  corta os ares  sinistro  brado

Infernal  e medonha  gritaria

A signigficar  que  se encontra  terminado

Um  curso   mais  de  feitiço  e  bruxaria

E as  noviças, agora  bruxas  encartadas

São o  festim  do grande  bacanal.

 

Quantos  destemperos o génio do mal

Ou  dos  homens  a  imaginação  desenfreada

Inventou   em lucubração  fatal

Todos  são na  roda  praticados....

 

Neste sentido, os ajuntamentos para o bruxedo  foram  uma  realidade

E  daí   o sentido  da  afirmação:

Eu  nao  acredito   em  bruxas,mas  que as  há, há....

 

 

publicado por julmar às 16:52
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Quarta-feira, 5 de Junho de 2013

Rostos da Vila nova

Rosário e Beatriz
- Tire-nos um retrato!
E eu tirei o retrato.
Há tão pouco tempo, parece já tanto tempo
publicado por julmar às 11:45
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