No dia de Natal, o senhor padre leu a apresentação de contas da mordomia do Sr do Aflitos do ano 2013:
Receita - 33.058 (Trinta e três mil e cinquenta e oito euros)
Despesa - 26.156, 03 ( Vinte e seis mil cento e cinquenta e seis euros e três cêntimos).
Saldo - 6.901,97 (Seis mil novecentos e um euro e noventa e um cêntimo)
A II Feira dos Talentos contribuiu com uma quantia superior aos novecentos euros.
Para todos os que frequentam este espaço como leitores, espreitadores, comentadores, profissionais, amadores, vilarmaiorenses, de terras vizinhas e afastadas, do continente ou das ilhas, da Améica do Sul e da América do Norte, da Europa de cá e de lá, das Áfricas, da Ásia Maior e Menor, quiçá da Oceania, quem sabe extraterrestres também, para incréus, ateus, ortodoxos, agnósticos, religiosos de credos vários ou nem por isso, a todos desde que sejam homens de boa vontade, os votos de um feliz natal.
As três fotografias oferecem-nos a face mais conhecida da vila. Uma paisagem urbana onde domina a Igreja e o edifício que fora Paços do Concelho, depois Escola Primária, Casa Paroquial e sede de Junta de Freguesia, sede da Associação de Desenvolvimento Desportivo e Cultural e atual Museu (fechado) O chafariz, o maior símbolo do esforço coletivo de todo o povo, foi inaugurado em 1952. A torre da Igreja foi acrescentada , como a conhecemos hoje, com o relógio e a pirâmide quadrangular, por volta de 1957, por iniciativa do pároco Narciso e executada por António Seixas. A torre já tinha um relógio, sem mostrador, que apenas batia as horas. O sino do relógio, que atualmente (não) bate as horas, estava sobre o varandim do agora museu (fechado) onde funcionava a escola primária e que servia para chamar os alunos para as aulas e que com a inauguração das novas escolas (agora fechadas) do Buraco deixou de ter essas funções. O corpo da Igreja avistava-se do largo do Pelourinho e da Praça, pois permitiu-se que as casas frente à igreja subissem mais do que deviam. Ao cimo da barreira que leva às escadas do Muro cometeu-se o atentado que já consta da fotografia de 1957: a casa que era do ti Júlio Palos (autor da ideia e da obra) que era baixa e tinha uma bela varanda ao correr da casa, coberta de telha deu lugar ao barracão que lá está. Do lado oposto, surgiu uma casa e mais à frente onde era a frauga do ti Zé Silva (ferreiro) surge uma outra. A casa que era do ti Zé Seixas subiu em altura. Interessante o conjunto de casas que outrora pertenciam todas ao mesmo proprietário, Alexandre Araújo (o homem com mais telhas em Vilar Maior), e que tinham uma harmonia que foram perdendo – as casas de herdeiros de João Seixas, Raul Araújo e senhora Glória. Elementos testemunhando um tempo diferente: uma mulher transportando água, o carro das vacas do ti João Marques, uma enorme nogueira atrás das casas de Alexandre Araújo (que recordo) e muitas árvores nos quintais disseminados ente o casario e que lhe emprestavam uma beleza particular.
A haver crise não é da natureza que no seu ciclo cumpre o seu papel. Existe crise na (agri)cultura, na forma como os homens (não) tratam da terra. Aqui está um exemplo de como a natureza mal tratada oferece generosamente os seus frutos. Que o homem não colhe, que o homem não quer, a menos que lhe caiam no prato. Este é apenas um exemplo. Faria enorme lagar de vinho ou de azeite aquele que na vila quisesse colher. Mesmo não tendo semeado.
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