Quarta-feira, 30 de Abril de 2014
Vista do Pontão e do caminho com calçada
Caminhos, veredas, carreiros eram tão importantes no passado como hoje o são estradas e auto-estradas e, hoje como ontem, indicam os fluxos de pessoas e de bens. Comunidades mais fechadas e auto-suficientes, é certo, não dispensavam o comércio e nem o acidentado do relevo ou a travessia de cursos de água o impediam. Os meios de deslocação e de transporte eram difíceis, sendo o mais disponível e prático ir a pé o que dava para atalhar caminho. O burro foi até há pouco tempo o mais comum e principal meio de transporte de pessoas e de cargas. Se houvesse de se erigir monumento representativo do trabalho duro com que a vila se forjou seria justo que fosse ao burro. De pouco sustento mas exigindo água límpida, elle puxa o arado, atrela-se à carroça, e para além de gente ele transporta no dorso todo o tipo de carga. 'Anda à roda' - maneira de dizer que põe em marcha a nora - exigindo que seja de olhos vendados, que só assim é suportável um esforço que é de dar com um burro em doido. Afinal, o deus Sísifo dos gregos, fazia o mesmo. Não fora o burro à roda e o homem agarrado ao vareio da cegonha e de pouco serviria a água da riberira ou dos poços na essencial rega do renovo das veigas e das hortas.
Se queremos conhecer a história dos povos não podemos prescindir do estudo das vias de comunicação. A travessia de rios e ribeiras constitui, igualmente, uma investigação importante. Tomemos a questão sobre o rio Cesarão. Uns afirmam que é uma construção romana, outros que é uma construção medieval baseados na arquitetura e em técnicas construtivas, ligando-as, é certo, a determinados tipos de vias, mas descurando o facto de o rio ter de se atravessar mesmo antes da existência da referida ponte. E se as pontes era preferível construí-las em sítios onde a largura do rio era menor, já as poldras ou os pontões era aconselhável construí-los em sítios onde o rio se alargava. Ora, antes da existência da ponte, fazia-se isso a uns duzentos metros a montante da mesma para passagem de carros no caminho ainda existente de uma e outra margem, desde que o curso das águas não fosse muito abundante. Caso isso acontecesse teriam de ir mais a montante no sítio das eiras donde retiraram as poldras aquando da construção do atual pontão em betão.
A minha tese, no entanto, é que o Pontão do Pinguelo era a melhor das passagens para a margem direita e que o mesmo é anterior à construção da ponte romana, para uns e românica para outros. Na ausência da ponte, este característico pontão, baixo e largo para passagem de carros é a melhor das passagens num local onde a ribeira se alarga tanto que só esporadicamente, alguns dias do ano poderia negar passagem. Do lado montante, incrustradas no próprio pontão, existem pedras que servem de poldras aos peões. Ou seja, mesmo que as águas cobrissem o pontão, ainda era possível passarem carros, animais e pessoas. Eu próprio testei o que explico no passado mês de Abril, numa altura de cheias em que as águas cobriam parcialmente o pontão e transitei à outra margem. Só isso explica o excelente trecho de calçada (à moda romana) que vai do rio por toda a subida até à Tapada Limpa. E, ainda que o sítio da Correia, tenha tido uma ocupação humana especial - Como provam as casas existentes na referida tapada e a lagareta à porta das mesmas, bem como as sepulturas antropomórficas - dificilmente se justica uma calçada destas que terminasse ali, dado que não seguia para Arrifana. Ora, eu próprio fiz o percurso para verificar que a via continuava passando no fundo do Vale da Lapa e ao cimo da Tapada Limpa em direcção a Vale de Castanheiros, seguindo depois o caminho que vai dar ao caminho para a Malhada Sorda. Por aí se saía para terras de Castela.
Com o alrgamento da povoação para além das confinações do Arco, porta de entrada na urbe, e das muralhas que a cercavam, no descer da encosta do Castelo para a baixa, outras vias surgiram. Porém a via mais importante de acesso ao Castelo é aquela que dele partia junto da porta secundária da muralha (porta da traição?), a norte e que descia (e desce mas em desuso há muito) a encosta do castelo, virada a poente, até entroncar no caminho no sítio do Enxido uns trezentos metros acima do dito pontão.
Outros factos, noutra altura, se aportarão em favor da anterioridade deste pontão em relação à ponte, podendo, para quem mais saiba do que eu, servir de apoio à tese da romanidade ou medievalidade da ponte.
A falta de Limpeza que não deixa escoar as águas e as poldras insertas no pontão
Um trecho da calçada, ladeada de muros bem construídos
Do castelo ao pontão, a distância será aproximadamente a mesma que à ponte
Nos anos sessenta do século passado, passar de garoto a rapaz tinha um rito da passagem essencial que consistia em Pagar o Vinho. Havia, porém, que mostrar no trabalho, no contrabando, no convívio social, nos jogos, nas rondas e nos bailes que se era valente, corajoso e aventureiro. Uma dessas provas consistia em subir à torre de menagem, tarefa difícil e perigosa dado, na altura como agora, muitos dos curtos e estreitos degraus faltarem ou estarem partidos. Por mim, fi-lo uma única vez, para me desencumbir da obrigação que sobre mim pesava.
Passados quarenta e tal anos voltei a subir, agora de uma forma confortável e segura. Olhei a paisagem até longuíssima distância e tirei fotografias. Pena mesmo não ter uma subida facilitada e segura para que todos pudessem usufruir tão vasta paisagem.
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Quinta-feira, 24 de Abril de 2014
Vilar Maior, no Concelho do Sabugal, recriou o ambiente da Terra Santa do tempo de Jesus, na Sexta-feira Santa, dia 18 de Abril. Actores amadores, mas muito 'profissionais', encarnaram o evangelho de S. Mateus, proporcionando aos espectadores uma noite de oração intensa.
A pequena aldeia de Vilar Maior, com pouco mais 80 residentes habituais transformou-se para recriar sete regiões da Terra Santa no tempo de Jesus: rio Jordão, monte das Bem-aventurança, mar da Galileia, Cesareia de Filipe, monte Tabor, Betfagé e Jerusalém. Para recriar o ambiente de Jerusalém foram preparados oito espaços, com especial destaque para a Última Ceia, o Horto das Oliveiras, o Sinédrio, o Pretório e o Calvário.
Ao longo de quase três horas foram recriadas 30 cenas do Evangelho de S. Mateus, desde a pregação de João Baptista e o baptismo de Jesus, passando pelo sermão das Bem-aventuranças, a travessia do mar da Galileia sobre as águas, o primado de Pedro, a transfiguração, a entrada triunfal em Jerusalém, a conspiração dos judeus, as lamentações sobre Jerusalém, toda a Paixão de Jesus até à aparição do Ressuscitado.
Mais de 200 pessoas estiveram envolvidas na encenação da Paixão, entre actores amadores, equipas de luminotécnica, sonoplastia e guarda-roupa. A organização estima que tenham assistido à encenação cerca de duas mil pessoas.
A actividade correu muito bem. Foram atingidos os objectivos traçados: aprofundar o estudo do Evangelho, envolver e responsabilizar mais gente no serviço às comunidades cristãs, dar a conhecer as potencialidades históricas, patrimoniais e culturais das pessoas e das terras da raia transcudana e do planalto do Côa.
Esta quarta edição melhorou substancialmente em relação às edições anteriores. Melhorou-se imenso a sonoplastia e a luminotécnica, foram construídas diversas estruturas que permitiram uma maior visibilidade das cenas, apesar do aumento do número de espectadores.
Salienta-se que a iniciativa da Unidade Pastoral do Planalto do Côa foi organizada em conjunto com a Santa Casa da Misericórdia de Vilar Maior, teve o apoio da Câmara Municipal do Sabugal e da U. F. de Aldeia da Ribeira, Badamalos e Vilar Maior, e contou com a parceria da Sabugal+ E.M., U.F. de Ruvina, Ruivós e Vale das Éguas, Colégio de Cristo Rei; Confecções Torre; Casa Veritas; Conde Gião; Couros de Cabra; Guardiões da Lua; Foto Arte; Oficinas de S. Miguel; Wok Design; Diplix Audio; CNE; GNR do Soito; Bombeiros Voluntários do Soito; Raia Verde; Robinil, Amigo da Verdade; A Guarda; Capeia Arraiana e Cinco Quinas.
Quanto à continuação da actividade, é assunto que será discutido na próxima reunião do Conselho Pastoral de Leigos da UPPC.
Pessoalmente, enquanto pároco e responsável pela organização, sou da opinião que Vilar Maior tem excelentes condições para receber este tipo de recriação histórica, há muita gente empenhada e disponível para colaborar, há uma óptima colaboração das instituições públicas do concelho do Sabugal, mas desejo ouvir a opinião dos delegados ao Conselho Pastoral, antes de se programarem as actividades do próximo ano pastoral.
Quero também deixar uma palavra de estima e gratidão a todos os colaboradores.
Quarta-feira, 23 de Abril de 2014
Participei pela segunda vez numa caminhada organizada pela gente de Badamalos e pela segunda vez admirei esta gente que consegue, com aparente facilidade, organizar eventos de maneira eficiente e discreta. A anterior caminhada a Alamedilla reuniu cerca de cem pessoas e esta pelas margens do Côa, teria à volta de cinquenta. Comida variada e farta ao pequeno almoço e ao almoço temperada com alegria e boa disposição. Escrito no quadro preto da escola transformada em sede a associação:
O ORGULHO DE SER DE BADAMALOS.
É fundamental ter um lema e alimentá-lo da forma como o fazem os Badamalenses.
Percurso fácil percorrendo a margem direita de Badamalos a Porto Ovelha pela margem direita e regresso a Badamalos pela margem esquerda.
Na linha de partida
As largas veigas do Côa que outrora alimentavam as cidades. Uma arqueologia estranha com construções hidráulicas de elevação e transporte de água
A travessia por poldras do rio Belo Luís ou Ribeira da Nave
Mais uma travessia num pontão
E o mais belo dos pontões que conheço - comprido, alto largo, num enquadramento magnífico, sobre o rio Côa, em Porto de Ovelha
E uma nora diferente de todas as outras
Terça-feira, 22 de Abril de 2014
Sem tempo para escrever, sem tempo para ler é, assim, uma espécie de paradoxo a vida no campo. A natureza está no seu máximo esplendor e, não é apenas difícil mas impossível, verter em escrita os sons, os cheiros, as cores da ubérrima natura.
Num fim de tarde, em passeio que vai da Praça até às Eiras, passando pela ponte e voltando pelo Senhor dos Aflitos, pela rua de baixo é possível arranjar matéria para escrever um tratado da ciência humana e natural, ou ultrapassar o De Rerum Natura de Lucrécio.
Mas deixando a natureza essencial e metafísica das coisas -deve ser por isso que o Paulo diz que eu sou meio filósofo - fiquemos apenas pelo fenomenal acontecer das coisas (in)comuns.
Deixando a ponte de lado, as águas do ceasarão, o arreçaio a vestir-se de branco, aqui está a horta do Manel tratada à maneira tradicional:cavada à enxada e com o balde pendurado da burra para que toda a variedade hortícola se salve da canícola estival.
Mais adiante, o Carlos Martins termina a limpeza da sua horta e fala-me de procedimentos e ferramentas para manter o terreno limpo. Claro o ideal seriam cabras cujo dente é estuporado. Mas parece ter-me convencido a comprar uma roçadoira motorizada.
E lá está naoutra margem o Carlos, em duas de conversa no mini trator, a dar folga às costas do João Marques no amanho primeiro da terra.
Já o ano passado me tinha dito: - Ó Júlio, qualquer dia deixo-a de relva!
Não deixou. Eu sei que não deixa enquanto puder. E lá vai na casa dos noventa a cavar: truca-truca-truca.
Aqui é a vez da minha companheira de passeio ensaiar um passo a experimentar o barco onde se representará a cena de Jesus no Mar da Galileia com seus dicípulos.
Na rua de Baixo parei mais uma vez para olhar o melhor espécime urbanístico da vila. Uma janela de guilhotina com vinte e quatro vidros, uma porta arqueada para a entrada dos tonéis, tintas que o tempo comeu, feitas e aplicadas pelo ti Zé Seixas.
A terminar pelo Pelourinho, vem o Sérgio e mostra-me este barbo pescado em águas do Côa:
- Olhe este! É para si!
Pesei o espécime: Dois quilos quinhentos e oitenta e cinco gramas!
Depois foi o trabalho de o amanhar para o almoço do dia seguinte, sexta feira Santa, que me ajudou, assim a cumprir o preceito de não comer carne.
A abeloira, também conhecida por outras bandas como dedaleira ou campainhas, é uma erva lenhosa ou semilenhosa (Digitalis purpurea L.; Scrophulariaceae), venenosa, nativa da Europa. Pode ser cultivada como medicinal, por conter digitalina, e também como ornamental, pois possui inúmeras variedades hortícolas de flores róseas ou brancas.
Esta planta fornece um importante medicamento cardíaco chamado digitalina, prescrito em alguns casos de arritmia ou insuficiência cardíaca.
Se impedida de terminar o ciclo através do corte da inflorescência murcha, retorna a florescer. Sua utilização medicinal deve ser muito criteriosa pois é uma planta muito tóxica em doses altas e se administrada a pessoas que não necessitam de seus efeitos. Excelente para bordaduras e maciços, jardineiras e vasos, in Wikipédia
É daquelas ervas familiares na nossa infância da aldeia e que não se apagam da memória dada a sua forma, o seu colorido o seu cheiro e o seu paladar. Carentes de acúcar chupávamos os sininhos, pois lá no fundo havia mel que as abelhas depositavam. Quando secas as folhas, á falta de tabaco, esmagadas substituíam (mal) o tabaco.
Quinta-feira, 10 de Abril de 2014
Há muita gente, prestando serviço à comunidade, que passa despercebida e a quem, injustamente, nunca se faz o devido reconhecimento. Este é o caso da senhora Lurdes Monteiro - que teve a amabilidade de me recitar o canto dos martírios – e que, anos a fio, torna diferentes os atos litúrgicos com as suas cantorias.
Porque se ficarem apenas na tradição oral se perderão, aqui fica o registo. São sete estrofes cantadas na Procissão dos Passos entre cada uma das sete estações que constituem a Via Sacra ou Andar a s Cruzes, como antigamente se dizia
REFRÃO
Lá vai para o Calvário,
Lá vai caminhando,
Seu pranto rogando,
Com Passos de um filho
I
Lá naquela rua,
Cheia de amargura,
Chega a virgem pura,
Sua triste mãe.
II
Olhando para a turba
Lhe diz tristemente
Que mal fez meu filho,
Oh ingrata gente
III
O meu filho morre,
De secura, vêde
Eu não tenho água,
Para apagar a sede
IV
Ouvindo esta queixa,
Um algoz cruel,
Vem trazer a Cristo,
Esponja com fel.
V
E Jesus tão brando,
Com tanta agonia,
O suor corria
Em sangue inundado.
VI
Vinde almas devotas
Ao horto, se quereis,
Ver o Rei dos reis,
Em terra prostrado
VII
Cristãos pensai bem,
Se estais comovidos~
Há-de à vista da mãe
Morrer o filho querido
Terça-feira, 8 de Abril de 2014
E tudo começa aqui no rio Cesarão com João Baptista a baptizar Jesus
«Uma vez baptizado, Jesus saiu da água e eis que se rasgaram os céus, e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e bir sobre Ele. E uma voz do Céu dizia: »Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado»
Subida ao monte Tabor
«Senhor é tão bom estarmos aqui; se quiseres, farei aqui três tendas:uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias»
Das varandas e das janelas, pergunta-se: Quem é este que ali vais?!
Ensaiando a ùltima Ceia e a Agonia no Horto das Oliveiras
O fabuloso cenário das Portas onde se desenrola o processo de Jesus, como se dizia cá na Vila andando de Aná para Caifás.
No final, após ensaiar a cena do Calvário
Bendito e louvada seja
A paixão do Senhor
Que Para nos livrar das culpas
Padeceu por nosso amor
Dolente, lúgubre, triste, ouço este cântico desde a cada vez mais longínqua infância, envolto no silêncio, apenas desrespeitado pelo chilrear indiferente dos pássaros ou da inusitada popa, contrastando a tristeza das gentes, movida pela pela figura compassiva do Senhor dos Passos, com a vida pujante das ervas, arbustos e árvores que se derramam numa polifonia de cores. E as mulheres - sim, continuam a ser elas, o coro musical - , com a proximidade do Gólgota, continuam
Lá vai para o Calvário (...)
Foi assim também este ano a Procissão dos Passos. Depois, sob o comando do padre Helder começa o ensaio no magnífico cenário no rio Cesarão, às Eiras. Tão magnífico, que me atreveria a dizer, que Cristo, lá em cima, se há-de ter arrependido, de não ter sido aqui a sua pregação do Sermão das Bem Aventuranças e de não ter escolhido a Vila de Vilar Maior para viver a sua Paixão. É o segundo ano consecutivo que aqui se realiza a representação da Paixão de Jesus. Estarão todos os que estiveram no ano passado. E foram muitos. Serão muitos mais este ano porque será muito melhor. Se a cena final, o ano passado, foi verdadeiramente espetacular, este ano, será algo de verdadeiramente inesperado, excecional, grandioso, em que, verdadeiramente o céu estará mais próximo da terra!
SURPRESA!!!
Terça-feira, 1 de Abril de 2014
Afinal, para as últimas eleições autárquicas havia um manifesto eleitoral dos agora eleitos, Presidente da Câmara e Presidente da Junta, que estabelecia as obras a realizar durante o corrrente mandato. Não foi tornado público, ao que se sabe, por mor de não virem a ser acusados de não cumprirem promessas. No referido documento, para além dos muitos considerandos acerca dos constrangimentos do desenvolvimento local, da escassez de recursos, das potencialidades turísticas, da nove realidade constituída pela União de freguesias, da vontade indomável de tudo fazer para bem da freguesia, respigamos alguns pontos que nos parecem do maior interesse:
1- saber que projetos e obras os eleitores acham importantes
2- publicar e publicitar a atividade do poder autárquico, dando conta do que é feito, porque é feito e quanto custa
3- Fazer um esclarecimento total sobre as obras feitas no e em torno do Castelo
4- Recuperar a Igreja de Nossa Senhora do Castelo
5- Criar condições de circulação de veículos pesados pelo pontão das eiras, evitando a sua passagem pela ponte
6- Ordenamento do trânsito no que respeita a circulação e estacionamento
7- homologar, publicitar e conservar o trilho
8- Abrir o museu ao público
9- Criação de um posto de trabalho com uma pessoa qualificada com funções polivalentes de apoio administrativo à Junta, ao museu, ao posto de turismo, aos visitantes.
10- contribuir ativamente para o desenvolvimento social, económico e cultural de Vilar Maior