Domingo, 22 de Fevereiro de 2015

Contas em ordem - Retificação

Devido a deficentes condições técnicas, o post com o título 'Contas em ordem' apareceu com algumas parcelas que não correspondem ao documento original e que agora reproduzimos. O meu agradecimento ao sr Presidente da Junta por me ter chamado à atenção. Aos leitores, as minhas desculpas.

Displaying contas Igreja de V maior 2014.jpg

 

publicado por julmar às 22:23
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Sábado, 21 de Fevereiro de 2015

Instantes - A Vila no dia 21 de Fevereiro de 2015

DSC_0015.JPG

 Tudo no seu lugar (até os carros estão alinhados). O azul tão azul que nem o rasto dos aviões se atreveu a sujar (parece que deveria ter dito estreveu ...); um silêncio que só o canto insistente de uma carriça quebrou; nem os cães ousaram enfrentar o vento frio que, ligeiro, soprava de Espanha. 

publicado por julmar às 18:39
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Contas em ordem

Nunca é tarde para corrigir o que não está bem. Boas contas, contas em ordem, prestação de contas é uma obrigação e, certamente, assim passará a ser.

E, publicadas que foram, no escaparate próprio, tomei a iniciativa de aqui as publicitar para que os ausentes –  também contribuintes – as possam conhecer.

SALDO EM SETEMBRO DE 2014 (Transporte do saldo anterior)

Receitas

Saldos das Comissões de Festa da Paróquia

Mordomos do Sr dos Aflitos (Ano 2007)                                              4 721,25

Mordomos do Sr dos Aflitos (Ano 2008)                                              5 010,41

Mordomos do Sr dos Aflitos (Ano 2009)                                              2 576,41

Mordomos do Sr dos Aflitos (Ano 2010)                                              5 736,00

Mordomos do Sr dos Aflitos (Ano 2011)                                              3 736,00

Mordomos do Sr dos Aflitos (Ano 2013)                                              5 277,54

Mordomos do Sr dos Aflitos (Ano 2014)                                              6 856,00

Donativos                                                                                          100,00

Estipêndio de missas Pluri-intencionais                                830,00

Peditórios                                                                                         564,36

Caixa de Esmolas (SS mo Sacramento)                                  27,35

Fundo Económico Paroquial                                                      130,00

Total de Receitas                                                                           48 243,65

Despesas

Estipêndio de missas (pároco)                                                  220,00

Estipêndio de missas (Pre Agostinho)                                   20,00

Provisão e Credencial na Cúria Diocesana                            40,00

Despesa com a Festa das Comunidades

(Magusto Interparoquial)                                                          194,28

Despesa com o Concerto de Natal                                         120,00

Alva                                                                                                     106,00

Flores                                                                                                 146,00

Eletricidade                                                                                      71,24

Diversos                                                                                            123,26

Contributo pelo toque do sino                                                 50,00

Festa de despedida do Padre Hélder                                    250,00

Total das Despesas                                                                       1 361,37

Saldo Positivo                                                                                 46 882, 37

Vilar Maior, 31 de Janeiro de 2015

P’lo Conselho Económico

(assina)

Padre Daniel José Tomé da Silva Cordeiro

publicado por julmar às 18:07
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Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2015

Ó Entrudo chocalheiro

Um bando de garotos pelas ruas da vila, agitando o chocalho na mão, grita a plenos pulmões: -Viva o entrudo! Viva o entrudo!


http://www.youtube.com/watch?v=N1N2fqmnWiQ


Ó entrudo, ó entrudo
Ó entrudo chocalheiro
Que não deixas assentar
As mocinhas ao soalheiro

Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Que no monte é que eu estou bem
Que no monte é que eu estou bem

Eu quero ir para o monte
Eu quero ir para o monte
Onde não veja ninguém,
Que no monte é que eu estou bem

Estas casas são caiadas
Estas casas são caiadas
Quem seria a caiadeira
Quem seria a caiadeira
Foi o noivo mais a noiva
Foi o noivo mais a noiva
Com o ramo de laranjeira,
Quem seria a caiadeira

(versão interpretada por José Afonso no seu álbum Traz outro amigo também, de 1970)

publicado por julmar às 11:24
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Segunda-feira, 16 de Fevereiro de 2015

Sapere aude! Ousar saber

É verdade que a Filosofia e, sobretudo, a ciência, são ainda crianças, quando comparadas com o pensamento mágico e com as crenças religiosas. Porém, em defesa de uma ética laica e de uma humanidade mais saudável e mais feliz, urge fazer a apologia da razão e a divulgação do conhecimento científico. A evidência do que a ciência faz por si está na televisão que vê, na música que ouve, no medicamento que vai tomar a seguir ao almoço, no Skype que o liga a todo mundo, no telemóvel que não dispensa, na porta que se abre quando se aproxima ... Estamos rodeados de produtos da ciência e da tecnolgia por todo lado. Nunca religião alguma fez tantos milagres. Pena que os alunos saiam da escola, por vezes, da Universidade e não tenham tido jamais um encontro autêntico com o prazer de pensar, um encontro com o prazer de entender, por dentro, o espírito científico. 

Continuamos a orelhas moucos ao apelo de Kant (1724-1804): Sapere aude - ousar saber.

publicado por julmar às 11:28
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Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2015

Gente nova do século XX

IMG_0160.JPG

 

A pergunta Quem é quem? só fará sentido daqui a uns cinquenta anos

publicado por julmar às 19:19
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Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2015

Que lata!

IMG_0116.JPG

(Da esquerda para a direita - Graça, Sara, Assunção e Lúcia)

Sim, é preciso ter lata! As quatro manas, filhas de latoeiros que construiram a sua vida trabalhando a folha de Flandres, foram à feira  e não resistiram ao colorido do plástico. 

publicado por julmar às 16:59
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Domingo, 8 de Fevereiro de 2015

Porque hoje é dia da mãe

HPIM0496.JPG

Poema para minha mãe

SALVE, MARIA DA GRAÇA!

No tempo que vieste à luz

Nascia o sol de Espanha, como agora

Punha-se no ocaso de sempre

Para os lados do Carvalhal.

A Ribeira enfiava pela ponte

E cantava aos saltos pelas penedias da Fraga.

E, ano após ano, com o sol a nascer

Com a ribeira a cantar

Crescia a mocinha com graça

Entre a serventia ao latoeiro, seu pai

A quem chegava a tesoura, o estanho e a liaça

E o cuidar da mula, animal de estimação

Que carregava toda a tralha

E por mor da guerra

Tinha livro de registo e identificação.

E ouvia o latoeiro cantar o hino guerrilheiro

Enquanto martelava no rebordo do caldeiro:

«Viva a Maria da Fonte

Com as pistolas na mão

Para matar os Cabrais

Que são falsos à nação

 

É avante portugueses

É avante não temer

Pela santa liberdade

Triunfar ou perecer»

De mocinha a moçoila

A dar nas vistas pela praça

Começaram os rapazes a comentar:

- Que bela que está a Graça!

E de todos o João

Foi o que teve mais sorte

Zamburreando o acordeão

Conquistou-lhe  o coração

E tomou-a como consorte.

Contra a geral opinião

Dos pais de cada um

Decidiram fazer a união

Levar uma vida comum.

E no princípio era o amor

E mais uma casa, um lar

Uma lareira e uma vida para viver

E dois corpos para sustentar.

E a terra e o trabalho

Um chão, uma horta e umas leiras

E mais uma cabra e outra

E também um gato e um cão

Depois um filho, o primeiro

E mais terra, mais cabras e umas ovelhas

E multiplicam-se as cabras e as ovelhas

E mais um filho

Mais umas vacas e um marrano

E o João virava lavrador de carro, arado e charrua

De aguilhada na mão e assobio dominador

E a Graça passa a mulher de lavrador:

A Graça do ti João Marques!

E no passar dos anos, no suceder das estações

Se enchia a arca de pão e o tonel de vinho

E com igual regularidade se enchia

A casa de filhos e de filhas

A Graça, mulher de lavrador,

Cria vidas e sustenta vidas:

Peneira, amassa e finta o pão

Maça, espadela, fia e tece o linho

Lava,  cora e passa a roupa

Acende o lume, enche a panela

Cobre a mesa com toalha de linho

Onde como em altar sagrado

Se come o pão e bebe o vinho

Passa o tempo e com o seu passar

Os garotos viram gente

E como pássaros saem do ninho

Um agora para ali,

Outro depois para acolá

E mais um, e mais outro, e outro, e outro

E ficam sós o João e a Graça

À espera que o tempo os vá trazendo.

Corria serena e mansa a vida

Quando a morte bateu à porta:

- João, são horas! É a tua vez!

- Impossível! disseste tu e pensámos nós.

Dor imensa, difícil aceitação

Mas … faça-se a tua vontade

E o João despediu-se

Fica a Graça mais orfã que os filhos.

Porque no tempo tudo acontece,

Nele  se tece a alegria e a dor

Se gera e se perece

E voltando a passar o tempo

A Graça de nova graça se veste

Ano após ano envelhece

E se as coisas correrem bem

Celebramos hoje os noventa e cinco

E havemos de celebrar os cem!

 

IMG_0036.JPG

IMG_0218.JPG

 

 

publicado por julmar às 15:02
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Quinta-feira, 5 de Fevereiro de 2015

Personagens do século XX, na Vila

CARRO AREIAS.JPG

 

O Plymouth de 1948 do senhor Fernando

 Tudo o que se passava na Europa ia chegando a Portugal, com atraso; tudo o que acontecia em Portugal ia chegando à Vila, com atraso. Chegou a implantação da República, no princípio do século, que aqui teve os seus defensores e os seus inimigos. Com o fim da monarquia a aristocracia local, não residente, por incúria ou falta de meios, descurou  os imóveis. Com o laicismo e  a desconfiança do clero, por parte dos republicanos, a igreja local também sofreu as vicissitudes do resto do país, de que é exemplo elucidativo a perseguição ao, então, pároco Júlio Matias. Daqui foram soldados para a 2ª Guerra Mundial, emigrantes para  a América do Sul (Argentina e Brasil); também aqui não se escapou à Pneumónica em 1918, ano em que houve para cima de sessenta mortes; veio o Estado Novo e aqui encontrou o clima propício do resto do país; por cá graçava a mortalidade infantil, a doença sem remédio que lhe valesse, o analfabetismo como coisa natural e tudo era entregue ao deus dará que era quem cuidava dos pobres e dos indigentes que eram quase todos. Finalmente, na década de 40, descobriu-se que também na Vila havia minério - volfrâmio e estanho que interessavam à indústria de guerra da Alemanha e da Inglaterra. Até que enfim que havia trabalho: de dia na exploração  do minério e de noite no contrabando do mesmo. Emtão jorrou o dinheiro, jorrou a alegria  e jorrou o vinho que, em muito, a sustenta.

Antes de tudo isso, chegara à Vila Fernando Boavida Castelo Branco, vindo de terras para lá da Senhora da Póvoa. As terras da família Pessanha - que possuía as maiores e melhores - estavam em venda e o sr Fernando comprou, não as mais férteis mas as que ficam na margem direita do Cesarão. Ora, foi precisamente nessas que se encontraram as maiores jazidas de minério. Foi sorte? Poderá ter sido, mas como soi dizer-se a sorte protege os audazes e o senhor Fernando era audaz, inteligente e ... tinha olho para o negócio. O senhor Fernando era diferente dos outros proprietários presos a atavismos, explorando o trabalho em relações de patrocinato e troca de favores ao jeito medieval. O senhor Fernando foi o primeiro e único capitalista que houve na Vila: tudo era transformado em dinheiro. O prazer que ele tinha de puxar, no meio da praça, por um bom maço de notas para pagar o dia a este e àquele! 

Ora o automóvel era, à época, um símbolo de prestígio e de riqueza. O senhor Fernando não comprou apenas o Plymouth Special de Luxe Coupé da imagem, mas ainda uma arrastadeira (Citroen) e  um outro ainda que não recordo a marca. Acontecia que dado o mau estado da estrada de terra batida, a provável imperícia do condutor e a mecânica pouco fiável, levava a que quando queria ir a Vilar Formoso chegavam a ficar pela estrada os três automóveis, antes que chegasse ao Alto de Aldeia da Ribeira. Lá tinha que ir o ti Zé Lúcio com uma junda de vacas trazê-los de regresso a casa.

Depois foi ficando mais velho. Acabou o negócio do minério. Os trabalhadores emigraram. O senhor Fernando comprou um Mini Austin. Mas é uma personagem ímpar do século XX na Vila.

publicado por julmar às 18:45
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Terça-feira, 3 de Fevereiro de 2015

Rostos da Vila

vm cg.jpg

 

Fotografia cedida por Carlos Gata 

O boletim paroquial Terras de Riba-Côa, do tempo do Padre Narciso, noticia em 11-11-1959 o início do alteamento das obras da Torre. Isso nos bastará para sabermos que esta foto é anterior a essa data. Sabemos que era assim a Vila antes da emigração que com a abundância de dinheiro lhe trouxe a transformação das feições. O Cimo da Vila está de pé, com os telhados cuidados, com cotas uniformes. A torre, e a igreja, baixa ainda se vê da praça que as casas em frente ainda não tinham ganho altura; o largo das Lages agarrado ao chão; a casa do ti Manel Adrião e circundantes metidas no negro da pedra. E a calvície dos campos exauridos de recursos,

publicado por julmar às 11:11
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