Terça-feira, 30 de Maio de 2017

Descubra a sua ascendência

Nomes da Vila.jpg

(Uma nuvem imperfeita, dado que o tamanho dos nomes nem sempre está de acordo com a sua frequência. Um apelo aos peritos para que a partir do quadro façam a construção correta)

O quadro que se segue dá-nos uma ideia aproximada ´do nome das famílias no início da segunda metade do século XIX em Vilar Maior. Baseia-se no livro de registo de baptismo do período de 1845 a 1860 onde constam 373 assentos. No quadro seguinte tivemos em conta 302 registos (os restantes alguns eram ilegíveis, outros filhos de pais incógnitos, outros de expostos e outros apenas com o nome próprio) e registámos o último nome do pai. O nome com maior frequência FERNANDES continuou a ser dominante no século XX em que alguns nomes se extinguiram e outros novos apareceram. De todo o modo, o fundo das gentes da vila anda por aqui.

Frequência

Nomes

1

Bárbara, Cazeiro, Chamusca, Cruz, Cunha, Pina, Regueiro

2

Barreira, Capello, Esperança, Franco, Lavajo, Leitão, Lopes, Narciso, Nunes, Osório, Pallos, Pires,

3

Caetano, Chrisóstomo, Florindo, Gouveia, Poio, Proença, Soares, Thomaz

4

Dias, Garcia, Neves, Pinheiro, Silva, Simões,

5

Costa, Ildefonso, Valente

6

Alves, Cerdeira, Gomes,

7

Brigas, Monteiro

8

Cardoso, Fonseca, Jacinto

10

Badana

11

Santos

12

Ferreira, Martins

14

Gonçalves

17

Bernardo

18

Affonso

27

Fernandes

 

publicado por julmar às 17:21
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Terça-feira, 23 de Maio de 2017

Ter uma aldeia

panoramicavm1.jpg

 Quanto mais nos afastamos da aldeia, mais necessidade temos dela. Cada vez mais num mundo globalizado, cheio de não lugares, lhe sentimos a falta. 

" Só há aldeias. Porque mesmo as pessoas que vivem nos grandes meios escolhem sempre um canto que lhes serve de aldeia. A aldeia é um conjunto de casas. E no meio das casas há a casa. O problema é aqueles que sabem isso e que não têm casa. Que a tiveram e deixaram de ter"

Eduardo Lourenço

 
A Minha Aldeia

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver do Universo...

Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer,

Porque eu sou do tamanho do que vejo

E não do tamanho da minha altura...

 

Nas cidades a vida é mais pequena

Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,

Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,

Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,

E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.

Alberto Caeiro

publicado por julmar às 11:34
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Domingo, 7 de Maio de 2017

Porque hoje é dia da mãe

graça.jpg

 

MÃE

Vem ouvir a minha cabeça a contar histórias ricas que ainda não viajei! Traze tinta encarnada para escrever estas coisas! Tinta cor de sangue, sangue! verdadeiro, encarnado!

Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça!

Eu ainda não fiz viagens e a minha cabeça não se lembra senão de viagens! Eu vou viajar. Tenho sede ! Eu prometo saber viajar .

Quando voltar é para subir os degraus da tua casa, um por um. Eu vou aprender de cor os degraus da nossa casa. Depois venho sentar-me a teu lado. Tu a coseres e eu a contar-te as minhas viagens, aquelas que eu viajei, tão parecidas com as que não viajei, escritas ambas com as mesmas palavras.

Mãe!Ata as tuas mãos ás minhas e dá um nó cego muito apertado! Eu quero ser qualquer coisa da nossa casa. Como a mesa.


Eu também quero ter um feitio, um feitio que sirva exactamente para a nossa casa, como a mesa.

Mãe! Passa a tua mão pela minha cabeça!


Quando passas a tua mão na minha cabeça é tudo tão verdade !
Almada Negreiros, in a invenção do dia claro

 

publicado por julmar às 14:37
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