Para todos os que frequentam este espaço virtual: leitores, espreitadores, comentadores, profissionais, amadores, ocasionais, viciados, homens, mulheres, crianças, jovens, adultos, velhos, vilarmaiorenses, de terras vizinhas e afastadas, residentes, ausentes, do continente ou das ilhas, da Améica do Sul e da América do Norte, da Europa de cá e de lá, das Áfricas, da Ásia Maior e Menor, quiçá da Oceania, quem sabe extraterrestres também, para incréus, ateus, ortodoxos, agnósticos, religiosos de credos vários ou nem por isso, a todos desde que sejam homens de boa vontade, os votos de um feliz natal
Já nesse tempo era grande a devoção que tinha o povo de Vilar Maior, bonita terra do Sabugal, cuja existência, anos antes, tinha ficado assinalada, primeiro pelo domínio dos mouros, e mais tarde, pelas lutas de Portugal com Castela. Uma linda imagem de nossa senhora já ali se notara, e era com grande fé que os homens, mulheres e jovens faziam as suas orações. No dizer de tradição, atravessava-se, em determinada época histórica, um período em que as relações com o país vizinho sempre se mostraram pouco amistosas causando preocupações entre o povo que, de modo algum, sentia empobrecer a sua devoção. Apesar das desinteligências que se manifestavam um dia, alguns naturais de Espanha, dirigiram-se para Vilar Maior, lugar que queriam atravessar, conduzindo uma imagem de nossa senhora, num carro de bois, com esse facto pretendendo revelar a sua fé católica. Aconteceu, todavia, e isso deixou estupefactos e preocupados, que as rodas do veículo ficaram solidamente pegadas ao solo e não se lhes tornou possível muda-lo de posição. Crendo que isso acontecia por falta de força dos animais, desengataram-nos, substituindo-os por outra junta de bois. Eram mais fortes, mas, mesmo assim, o carro não se deslocou. Então, diz a lenda, o povo convenceu-se de que se estava na presença de um milagre da mãe de Deus, que não queria ir para Espanha, mas ficar em Vilar Maior. Por isso, expulsaram os espanhóis e apoderam-se da imagem da senhora. Presentemente, respeitando essa vontade de Maria Santíssima, ergue-se na terra uma bonita capela, onde nossa Senhora opera constantes milagres robustecendo a pura crença popular.
Concurso de lendas de Portugal, publicadas pelo Jornal O Século, em outubro de 1970
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