Maria de Lurdes Dias Badana, nascida em 1942, filha de Maria Dias Badana, neta materna de Rosalina Fonseca Dias e de Alexandre Badana, faleceu ontem. Encontrada sem vida no adro da Igreja Matriz de S. Pedro, assim terminaram os dias da Lurdes. Uma vida que dava um romance. Foi preciso morrer para que - ia dizer uma vez na vida - fosse o centro das atenções de todos por motivo não censurável. Cumprimentava sempre a Lurdes que tinha uma necessidade enorme de falar. Da última vez, junto ao poço da ponte quis cantar-me uma canção de que recordo os versos: No teu altar florido/ está o meu Deus querido. Se, como diz o Evangelho, dos pobres é o reino dos céus, nele te encontrarás primeiro que todos.
Mal acabara de publicar o post anterior noticiando dois óbitos, tive conhecimento da morte de Amadeu Martins Moreira que residia com sua mulher, Alice Rasteira, no Lar da Malhada Sorda. Da última vez que falei com ele, no referido lar, aguardava junto do telefone uma chamada do filho. Desejei-lhe saúde e ele desejou-me boa viagem. Apresento as minhas condolências aos faimliares e, em especial, aos filhos.
Infelizmente, neste blog, a notícia mais frequente é, com ritmo regular, a da morte dos nossos conterrâneos. Dá-se o caso, desta vez, tratar-se da morte de duas irmãs, da família Rasteiro. A Isabel deixa viúvo o Zé Gil e a Ester deixa viúvo o Zé Viana. As duas eram filhas de Júlio Rasteiro e de Maria Emília e irmãs da Conceição e da Alice, do José(falecido) e do António (falecido), uma família extensa cuja casa era junto da Misericórdia. Do ti Júlio receberam o caráter intrépido e afoito e da ti Maria Emília a doçura e afabilidade do trato.
Estamos todos cada vez mais sós. Aos familiares, em especial ao Zé Gil e ao Zé Viana e filhos, apresentamos sentidas condolências.
(Fotografia de José Valente)
O andor do Menino Jesus era sempre o mais disputado pelos meninos, rigorosamente vestidos, que hoje são homens entados ou a entrar na casa dos sessenta. Duas lindas janelas de guilhotina feitas de madeira lacada de branco da casa da senhora Dona Marquinhas, a Fortunata. O Zé da ti Ester, a pegar na perna direita da frente do segundo andor, que dois ou três anos depois havia de falecer em consequência do desastre dos foguetes.
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