A natureza segue o seu curso natural, indiferente às necessidades, desejos, paixões ou opiniões do homem. As árvores não pedem licença para nascer aqui ou ali, em espaço público ou privado, em espaço sagrado ou profano. Nem se incomodam de tirar a vista, ao castelo, à Igreja ou à cruz. No seu crescer lento e contínuo os olhos das gentes vão-se habituando a que assim seja. Mas que a paisagem está diferente, está.
(Fotografia retirada do FB de Odete Duarte)
Esta fotografia de 1954 da procissão do Senhor dos Aflitos é a mais antiga das que foram publicadas neste blog. Há outras tiradas no mesmo local (na esquina do largo do Pelourinho), onde a procissãp para para mudar de turno, ou seja, das pessoas que ao ombro carregam o andor. Tinha eu à época três anos de idade enão consigo reconhecer nenhuma dos retratados. De realçar o aprumo dos homens que apesar das dificuldades, se apresentavam de fato escuro e camisa branca, alguns com gravata e chapéu na mão. As mulheres todas, atrás, vestidas de preto - de xaile, e cabeça obrigatoriamente coberta de lenço ou véu. A fotografia permite-nos ainda ver como a Vila apresentava a sua face principal: a torre ainda com a cobertura de telhado, podendo-se ver o corpo da Igreja dado que as casas em frente não tinham sido alteadas, algumas casas ainda não existiam e outras que adquiriram forma diferente. O pároco debaixo do pálio é o padre Narciso.
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