O Cimento, na sua traça original, também tinha momentos assim, momentos de espera, de vazio.
Desta vez, cá pela Vila, ouvi tocar a sinal, esse anúncio inconfundível do sino. Na falta de gente ao redor, surge a pergunta imediata: - Quem morreu?
O Zé Viana com quem conversara por volta da Páscoa, que me disse que as coisas tinham estado muito mal, agora bem melhor, como aparentava, mas cético sobre a recuperação. Natural dos lados de Leiria, emigrado em França lá encontrou a Ester Rasteira com quem casou. Mestre na construção civil deixou a França e passou a residir na Vila onde os emigrantes precisavam de construir uma casa de raiz ou remodelar, restaurar, ampliar, fazer uma garagem ou um terraço e o Zé Viana não tinha mãos a medir. Assim, o rosto físico da Vila também passou pelo seu trabalho de artista. Mas o Zé Viana marcou todos os que o conheceram pela franca sociabilidade, educação, ajuda pronta aos outros.
Ao fim da tarde, em conversa com o Xico que dá voz ao sino, falando do acontecimento do dia, levou a mão ao rosto e limpou uma lágrima, era muito meu amigo, disse. Para aliviar a conversa e, num sentido de humor que lhe é próprio, prometeu que não me tocaria o sino tão cedo e riu-se.
Aos filhos e restante família apresento sendidas condolências.
Nota: O funeral será em Vilar Maior, dia 10, pelas 17,30h
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