Fomos hoje informados, por Celine Pinto, do falecimento de seu pai João Pinto Fonseca de 71 anos de idade, casado com a nossa conterrânea, Anunciação Fonseca. O funeral será na terça-feira, às 9,30h, na igreja de Santo António, em Tarbes (França).
Apresentamos sentidas condolências à esposa, filhos, sogros e restante família.
Em agosto do ano passado apresentei, em Vilar Maior, a presente obra com o titulo "Dona Zézinha, a vida singular de uma professora". Como a autora explicou, então, por razões que lhe foram alheias, o livro foi impresso sem que tivesse tido oportunidade de o ler após revisão final. Continha, de fato, algumas impreciões e falhas resultantes, sobretudo, de uma deficiente tradução de francês para português. Ficou a promessa da autora de rever a situação que deste modo se cumpre e que soube tirar proveito dessa falha. Como soe dizer-se, ' há males que vêm por bem'. Com efeito, o título que agora surge - na verdade, continuo a achar o título original em francês muito interessante - passará, certamente, a ser muito mais apelativo, nomeadamente, aos interessados no tema "O Ensino durante o Estado Novo". Está de perabéns a autora.
Nascido em Vilar Maior em 1949, filho de Adriano Ferreira Simões e de Maria Proença Cunha, faleceu este nosso conterrâneo. Lembro o Quim Manel dos tempos de escola a seguir à qual foi para Lisboa. Apresentamos à família as nossa condolências.
Faleceu no dia 2 de Janeiro, no Hospital da Guarda, Zé Silva que nos últimos anos residia no Lar da Santa Casa da Misericórdia da Bismula. O Zé Siva era filho do ti Zé Silva (os da minha idade lembram-se dele por ser o ferreiro que nos soldava os arcos a troco de lhe tocarmos o fole) e da ti Clara dos Anjos Caramelo. Homem bom, com humor e divertido, vamos sentir a sua falta quando chegar a festa do Senhor dos Aflitos a que nunca faltava. À família, em especial à filha e irmã, apresentamos sentidas condolências.
Talvez que a sua piedosa concentração nunca lhe tenha permitido reparar na lápide comemorativa da visita pastoral do bispo Tomás Gomes de Almeida que se encontra ao lado do púlpito do lado esquedo. Uma visita destas era um acontecimento raro e merecia uma cuidada preparação que ia da hospedagem à restauração, à ornamentação da Igreja, à preparação dos fiéis, até aspetos de higiene pessoal e necessidades excretórias num tempo que não havia casas de banho nem latrinas apropriadas. Embora saibamos dos cuidados colocados na última parte, não é este post o lugar adequado para o revelar.
Dom Tomás Gomes de Almeida nasceu na casa da Lomba, em Castelões, Vale de Cambra, em 20 de novembro 1836, filho de Manuel Gomes de Almeida e de Maria Joaquina de Bastos. A família com uma prole numerosa -14 filhos -, contou com a proteção do tio António Gomes de Almeida, reitor de Castelões que encaminhou os sobrinhos para estudos superiores, entre eles o Tomás que recebeu aulas particulares de latim e ingressou no seminário de Aveiro e, depois, no seminário de Coimbra.
Foi ordenado presbítero e celebrou a primeira missa em 29 junho de 1860. Em 1863, foi nomeado Cónego da diocese de Viseu e professor do seminário da mesma cidade. Em 29 março 1871, foi apresentado bispo de Angola e Congo e confirmado pela Santa Sé em 4 agosto seguinte. Tinha apenas 35 anos de idade. Em 15 maio de1872, partiu para Luanda, onde chegou em 3 junho do mesmo ano. Em 17 outubro 1876 regressou a Lisboa, por motivo de doença-apesar de manter o título de bispo de Angola até 1879, não mais voltou àquela diocese. Entretanto, em 1876 mal restabelecido e em Lisboa, foi nomeado bispo de Teja e, nessa qualidade, enviado para a Índia, para exercer as funções de Vigário capitular da arquidiocese de Goa. Governou todas as igrejas do Padroado Real (Goa, da mão e Diu), bem como as igrejas de Bombaim (…), Calcutá e Singapura, nos domínios de Inglaterra.
Regressou a Metrópole em 6 abril de 1882. Em 14 outubro 1883 tomou posse da diocese da Guarda. Ali se manteve até 3 janeiro 1903, data do seu falecimento (com 67 anos). Ficou sepultado na Sé da Guarda, à entrada da capela-mor.
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