A história poderia ter sido assim: Duarte D'Armas por incumbência do rei veio a Vilar Maior desenhar a fortaleza. Esta é a parte fatual. Duarte D'Armas convida Camões a acompanhá-lo e chegados que foram aqui com tão bom recebimento, comendo bem e bebendo melhor, por cá se demoraram, Duarte a desenhar e Luís, deslumbrado com os verdes campo e a esbelta Leonor, a fazer poesia. Esta é a parte do que poderia ter sido. Mais tarde Zeca Afonso, lendo este poema, tão belo o achou que, vibrando as cordas da viola, o cantou.
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Luís de Camões
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