A Câmara Municipal de Idanha-a Nova, concelho que é um dos mais extensos do País, vem sendo um magnífico exemplo da mais excelente gestão autárquica.
Uma sucessiva pleiade de presidentes que começou com o Marquês da Graciosa, o agrónomo Fernando Afonso de Melo Geraldes Sampaio Pereira de Figueiredo e atingiu o zénite com Joaquiam Mourão, que está a repetir em Castelo Branco os êxitos que conseguiu na sua Idanha natal tem rubricado uma obra que enche de alegria e entusiasno não só os egitanienses de berço e genealogia mas todos os que se habituaram a vibrar com os tons da Campanha e os sons do adufe, que tantas vezes me encheram de contentamento no cabeço de Monsanto e nas veigas do Almurtão.
Ora, Adufe é exactamente o título de uma publicação que se impõe tanto pela seriedade, pertinência e nível do conteúdo, como pela beleza da mancha gráfica.
Por ela, venho seguindo o palpitar do concelho de que guardo gratíssimas recordações -- das recepções fidalgas dos Condes da Ponte, com quem privei no Vale Feitoso - e da
Covilhã, o cabouqueiro de Monfortinho - ou dos saraus poéticos da Senhora Maria do Carmo, deficiente motora plena de energia e talento, que, enquanto viva manteve uma notável tertúlia de lírica popular em Penha Garcia - ou das lições da mais lídima etnografia, de Sales Viana, o responsável pela pura portugalidade que que deu a Monsanto o galo de prato, e de Melo Lapa, sumo pontífice da gastronomia da zona.
É efectivamemte com avidez e incomensurável prazer de espírito que folheio e refolheio os números que me chegam.
O último trouxe-me uma redobrada causa de alegria.
Pela referência a um agrónomo nascido e criado em Vilar Maior, a cuja família me prendem particulares laços de amizade e deferências e cuja carreira venho acompanhando.
Trata-se de Júlio Cardoso, filho cadete de José Pedro das Neves Cardoso e sua falecida esposa, dona Bárbara Valente, em casa dos pais de quem dezenas de vezes me regalei com os mimos da sua bem provida agropecuária.
Pois o agrónomo Júlio Cardoso soube impor-se como criador de Porcos Pata Preta, na herdade que dirige e explora nos limites de Oledo, ridente paróquia da Campina.
A excelência dos animais torna-os apetecíveis não só no mercado nacional, mas também na Espanha, para onde exporta. E esta operação comercial não pode deixar de ser louvada, num tempo em que, como vimos lamentando, a nossa economia em quase tudo se vem revelando deficitária
Neste cumprimento, quero ainda envolver a família Pessanha ou Passanha, como preferem escrever alguns genealogistas – família que teve solar em Vilar Maior e radica no almirante Manuel Pessanha, genovês muito sabedor das coisas do mar, razão pela qual Dom Afonso IV o trouxe para Portugal
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