A entrada na Confraria tem o seu ritual e implica algumas cerimónias prévias.
Primeiro, torna-se necessário obter a aquiescência do maioral, por regra o mais velho dos solteiros que, apesar de poder fazê-lo quase nunca decide sózinho, mas apenas depois de ouvir os do conselho.
Consultado o maioral e obtido o seu sim, o candidato a solteiro tem de, respeitando a ordem decrescente das idades, peticionar o acordo de todos os restantes membros da confraria, o que pode tornar-se complicado nos casos de recíproca rixa guedelha.
Para o petitório há mesmo uma fórmula:
Ao que venho, venho
E não venho a mais nada
Venho pedir licença
Para entrar na rapaziada
Numa outra versão a frase final será:
Para Pagar a Cantarada
Por vezes, a coisa embatuca, ou por rivalidades de família, ou por acessos de má ciumeira - o neófito ter deitado olho a rapariga disputada por rival já instalado.
Para desatar o nó, que pode tender a górdio, intervém o conselho do maioral, que corta a direito.
Mas a audição, um a um, de todos os membros da comunidade é essencial.
Se algum se encontrar ausente, por motivo,v g, de serviço militar, ou emprego fora da terra, comumente como pastor ou ganhão, terá, por igual, de diligenciar no sentido de obter dele aquiescência.
E, caso curioso, mandam os canones que, na impossibilidade de ouvir directamente o próprio solteiro, se vá a casa de seus pais, que oferecendo dois copos de vinho, ouvirão a pretensão.
Terminadas as consultas, o candidato avisa o maioral que reune a rapaziada para marcar o dia, ou mais propriamente a noite, para a entronização.
Propícias são as noites de inverno, entre a Santa Catarina e a Senhora das Candeias.
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