A molide, que outros noutros sítios designam de rodilha, era. como mostra a imagem um objecto de pano que as mulheres colocavam na cabeça para transportar os cântaros de barro quando iam à fonte. Que as mulheres tinham menos força que os homens era assunto sem discussão. Mas quando se tratasse de levar carregos à cabeça a coisa mudava de figura: Cestos enormes transportando comida para os ceifeiros, ou cestos cheios de uvas, ou cestos cheios de roupa lavada, ou , ou não havia que não pudesse ser transportado. Com a molide a servir de amortecedor. Isso é que eram cabaças!
Descalça vai para a fonte
Lianor pela verdura;
Vai fermosa, e não segura.
Leva na cabeça o pote,
O testo nas mãos de prata,
Cinta de fina escarlata,
Sainho de chamelote;
Traz a vasquinha de cote,
Mais branca que a neve pura.
Vai fermosa e não segura.
Descobre a touca a garganta,
Cabelos de ouro entrançado
Fita de cor de encarnado,
Tão linda que o mundo espanta.
Chove nela graça tanta,
Que dá graça à fermosura.
Vai fermosa e não segura.
Luís de Camões
. De novo, a condessa de Bo...
. Vilar Maior, minha terra ...
. Emigração, Champigny-sur-...
. Para recordar - Confrater...
. Requiescat, Isabel da Cun...
. Em memória do ti Zé da Cr...
. Requiescat in pace, Fenan...
. Paisagem Zoológica da Vil...
. Gente da Minha terra (192...
. badameco
. badameco
. o encanto da filosofia
. Blogs da raia
. Tinkaboutdoit
. Navalha
. Navalha
. Badamalos - http://badamalos.blogs.sapo.pt/
. participe, leia, divulgue, opine