Porque não contar como foi o primeiro dia de escola? Meti à pressa, na pasta um livro de bolso. Calhou ser «Os Meus Amores» de Trindade Coelho. Um autor esquecido como o é um dos mais traduzidos no estrangeiro - Ferreira de Castro; ou um não traduzido no estrangeiro mas que melhor traduz a ruralidade de Portugal- Júlio Diniz; ou o, talvez, maior escritor Beirão - Aquilino Ribeiro. Falava de Trindade Coelho que reli, com gosto, a contragosto no alfa a caminho de Lisboa. E as palavras soaram-me a história conhecida: «No velho casarão do convento é que era a aula. Aula de primeiras letras. A porta lá estava com fortes pinceladas vermelhas, ao cimo d agrande escadaria de pedra, tão suave que era um regalo subi-la. Obra de frades, os senhore calculam. Já vinham principiado a aula quando a Helena entrou comigo pela mão. Fez-se um silêncio nas bancadas, onde os rapazes mastigavam as suas lições e a sua tabuada, num ritmo cadenciado e monótono, cantrarolando» Vá lá! Se se lembra há-de gostar de voltar a ler ... e perguntamos ingenuamente:Terá razão o meste escola? «Um mestre sem palmatória, é um artista sem ferramenta, não faz nada. Santa Luzia milagrosa! Aqui onde a vê tem feito muitos doutores».
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