Quarta-feira, 18 de Junho de 2008

Esta casa de rés do chão e andar, com escadaria de pedra exterior a terminar no balcão é hoje pertença de Mário Cerdeira (o Mário da ti Júlia que aqui os filhos são das mães). De quem nos lembramos de a habitar é do ti Xico Bárbara e da ti Marquinha Valente. Antes foi a casa onde viveu José Silva e sua segunda mulher Margarida Pereira(ela natural de Nave de Haver) pais de numerosa prole. A casa na fotografia ligava ou constituiu habitação única com a de Ana Silva que dá para a rua Direita. Em frente era a casa da tia desta Isabel Silva, e próxima na mesma rua havia a de Maria Isabel Silva colada ao Arco e em frente a de José Silva, ferreiro profissão que aprendeu com o avô de Nave de Haver. Coisas que se passavam acerca de 100 anos.
De "O Canivete" a 18 de Junho de 2008 às 23:17
Bonita a expressão que define os filhos como sendo pertença das mães mas eu acrescento mais: cada um pertencia a todo o agregado familiar e daí...."o nosso M á rio", o "nosso Manel ", "o nosso Xico ", etc., etc........maneiras afectivas de se referirem às pessoas da mesma casa, onde o respeito, o amor e o carinho estavam presentes até nas coisas mais simples!!!!.
Quanto à casa "dos Silvas" olhem bem para as escadas e se elas pudessem falar contar.vos-iam uma história do tempo em que a garotada ia cantar "as janeiras"...nessa altura três ou quatro garotos resolveram cantar as ditas à Ti Marquinhas e começaram.... ind'àgora aqui cheguei e pus o pé na escada..... j á não tiveram tempo de prosseguir. A dona da casa não estava nos seus dias e respondeu: ai j á puseste o pé na escada?--o que se ouviu de seguida foi um caldeiro que, cheio de vianda para o marrano havia sido posto c á fora para arrefecer, rolar escadas abaixo. Os garotos ao fugir, tinham-no atropelado e ele chegou mais depressa ao curral que eles próprios.
Lá ficou a choriçita para outros, para quem estava guardada( os donos naturalmente..) que não para os pequenos cantores de janeiras. Histórias que ficam....
De Lian a 19 de Junho de 2008 às 13:11
Então, era assim a modos que um verdadeiro bairro dos Silvas.
De "Tília" a 19 de Junho de 2008 às 18:12
Para se ser mais conciso ainda, era um local onde existia um verdadeiro silvado.........
De O Cota a 19 de Junho de 2008 às 23:14
Ora então, para que conste e não restem dúvidas sobre a numerosa prole de José Silva e Margarida Pereira, aqui fica, salvo erro ou omissão, o nome de todos os filhos.
Leopodina Silva (casada com o ti Robalo)
Maria Isabel Silva (mãe do Zé Santo)
Isabel Maria Silva (latoeira de profissão)
josé Silva (ferreiro)
Ana Silva (casada com Joaquim Alves - guarda fiscal) António Silva (falecido em Buenos Aires)
Joaquim Silva
Francisco Silva
Teresa Silva (saiu para Lisboa ainda nova)
Lúcio Silva (Filho da 1ª. mulher).
E é por estas e por outras, que naquele tempo miguem sabia, na Vila e arredores, o significado da palavra desertificação.
De O Cota a 19 de Junho de 2008 às 23:28
Em cima, Onde se lê:
Ana Silva (casada com Joaquim Alves - guarda fiscal -) António Silva falecido em Buenos Aires);
Deve lêr-se:
Ana Silva (casada com Joaquim Alves - guarda fiscal )
António Silva (falecido em Buenos Aires)
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