Ti Manuel Adrião
Dizem que este homem era maluco, doido, tonto ou qualquer outro nome designativo de um comportamento psiquica e socialmente anómalo. À custa de uma vida solitária o homem foi inventando personagens com quem interagia e com quem falava. Conta-se que tivera uma grande paixão impossível de corresponder e que fora isso que lhe virara o miolo. Aos domingos paramentava-se e fazia as suas liturgias com cânticos e a e não dispensando nunca a homília.
Havia outros dias que fardado subia até à praça no seu uniforme militar. Outras vezes executava marchas musicais servindo-se de uma bogalha que transformara em instrumento de sopro. Só, com suas memórias e fantasmas. Não precisava de ninguém e ninguém precisava dele a não ser talvez a rapaziada que o atentava para o ver enfurecer e praguejar. De resto passava seus dias a caminho dos Labaços onde, nos limites da freguesia, amanhava as terras que lhe davam sustento.
Que sabemos nós da loucura?
Manuel Adrião
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