No passado Domingo, em reunião na sede da junta da freguesia, pelas 15 horas, estiveram presentes
um reduzido número (cerca de trinta pessoas?) para votação nas propostas divulgadas. Havia também alguns votos por carta (poucos). Não tendo números, as coisas resultaram, grosso modo, assim:
Proposta A – Mudança da festa para o mês de Agosto – 3 votos
Proposta B – Realizar a festa em dois momentos- A segunda proposta mais votada, ainda que com poucos votos
Proposta C – Duas festas religiosas integralmente iguais – Penso que não teve votos
Poposta D – Manter a festa no modelo e datas actuais – Colheu a larga maioria dos votos
Proposta E – Acabar com a festa – Não teve votos.
Basicamente os resultados foram estes ainda que não tenha o rigor dos números. Agradeço que quem nisto encontrar incorrecção faça a devida rectificação.
Ainda que todas as propostas tenham todas o mesmo valor, a forma como o texo estava redigido separava as três primeiras propostas – que visavam alterar a situação – das duas últimas que, em rigor não chegam a ser tentativa de resolução.
Ora, a proposta vencedora é «manter a festa no modelo e datas actuais». À parte o sentimento de que todos comungamos em relação à festa como a conhecemos e o desejo de que tudo se mantivesse como o vivemos no passado, não entendo como se resolvem problemas sem fazer alterações. Nem o Senhor dos Aflitos vai fazer esse milagre por que confia que a razão natural dos homens o possa solucionar. Não precisamos de citar C. Darwin para saber que as instituições tal como os seres vivos que não se adaptam sobre eles impende a inexorabilidade da morte. Não sei se em terras vizinhas existem estas discussões. Talvez as tenham ultrapassado. Nós continuamos, lamentavelmente, com uma fractura entre os emigrantes e os não emigrantes, como se o fundamental não fosse o sermos vilarmaiorenses.E essa divisão que nos enfraquece e nos torna cada vez mais pequenos.
A mim a festa que me interessa não é aquela onde aportem as gentes das terras vizinhas para dar a ideia de grandeza mas a festa onde eu possa estar com a minha família, com os meus amigos, com os meus conterrâneos: na missa, na procissão, no adeus ao Senhor dos Aflitos; no jantar da festa; no beber um copo aqui e ali. Esta é para mim a grandeza da festa. O ano que não seja assim a festa não é grande nem pequena: não é.
Eu sei que há razões sociológicas profundas (não é aqui o sítio delas) que tornam Vilar Maior diferente de outras terras que no passado o tornaram maior e que no presente o tornam menor.
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