Terça-feira, 24 de Fevereiro de 2009

Avenidas, ruas, vielas e becos calcetados; largos arranjados; iluminação, saneamento, abastecimento de água; quase concluídas, portanto, obras de grande envergadura, infra-estruturas necessárias ao desenvolvimento. Talvez tarde, demasiado tarde. Obras públicas que tardaram mas chegaram. É preciso que chegue agora a iniciativa privada. Aceitam-se ideias, e, sobretudo acções. Num mundo inseguro, nunca se sabe quando investir aqui seja uma boa opção. A terra vale pouco, a terra dá pouco. Nunca esqueci as palavras de um personagem do célebre romance «E Tudo o Vento Levou»: - Quando tudo se foi, a terra é tudo o que resta.
De Anónimo a 25 de Fevereiro de 2009 às 23:05
Olá a todos?
Aqui está um bom assunto que o nosso amigo Júlio dá a todos para pensar. Não permitamos que o vento leve tudo porque como muito bem diz a terra é tudo o que resta. Os Vilarmaiorenses e seus descendentes, espalhados pelo mundo é bom que nunca esqueçam que Vilar Maior é a nossa terra.
Concordo com o Júlio quando diz que as obras chegaram ,mas talvez tarde de mais. Mais vale tarde do que nunca.
De Jarmeleiro a 25 de Fevereiro de 2009 às 23:06
A TERRA VALE POUCO MAS A TERRA É QUE DÁ O PÃO.
Ouvi ou li em quaquera lado que a agricultura é a melhor maneira de ficar pobre alegremente. Até pode ser verdade mas eu tenho cá na minha ideia que muntos daqueles que a deixaram alegres, nos dias de hoje hadém estar bem tristes. Correu tudo prás grandes cidades na busca desinfreada das árvores das patacas (eu tamém) mas o pior é que agora já não pingam nem patacos. Por mor disso, o mehor é começar a pensar no caminho de volta. Inda há dias eu e a minha patroa tivemos essa conversa e dezia-me ela que; Inda bem que não vendemos as razas das moitas, nem as tapaditas dos Vales a ortita da ribeira e as veguitas da Balsa. Com essas e com algum cabecito, os quintalechos e os chabarnecos da fraga pra governar o um burrito e duas cabras , se a coisa der prás avessas, à fome não havemos de morrer. Temos que dar é um jeitito à casa, contiuava ela. É verdade respondi. E é mesmo, mas o pior inda está pra vir quando os jelos do polo do Norte derreterem. Aí é que as terras do interio por estarem mais altas vão valer furtunas. É ver os ricaços da beira mar a darem às de Vila Diogo e a pagarem a peso d'ouro as terras que agora não valem um avo. Nem os Chães da Forca vão escapar.
Pra acabar um verso que aprendi em criansa de lovor à terra:
Deito as sementes à terra
À terra que me dá o pão
Terra por mim lavrada
E Com lagrimas regada
Terra do meu coração.
Tanham uma boa noute.
De Ribacôa a 26 de Fevereiro de 2009 às 13:46
Só falta ao Jarmeleiro prever onde irá ancorar a Arca de Noé do segundo dilúvio. Se souber diga-me qual a propriedade e o nome do proprietário. Esssa sim, passará a valer uma fortuna.
De VM 4ever a 1 de Março de 2009 às 22:47
Aqui está a "auto-route" de Vilar Maior!!!
A inovação chega, mas as tradições não se desvanecem!!! Não é por umas obras que vamos perder a identidade da nossa Terra, verdade seja dita que aquele chafariz faz muita falta, mas c´est la vie...
Agora... Como dizia o outro, "cevada ao rabo!"
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