Fotografia retirada da página do Facebook de Maria do Céu Gradiz
Corria o mês de Agosto, era meio dia, de 1960. Augusto André e Beatriz da Conceição Graça passaram a manhã a arrancar batatas na horta do Arreçaio, carregaram duas sacas batatas no burro e algumas abóboras. O ti Augusto, bóina na cabeça, rédea de burro na mão que, por feitio ou opção, nunca gostou de carregar pesos ou trabalhos pesados. A ti Beatriz, no lugar do chapéu de palha, colocou a molide e sobre ela um balde cheio de batatas rachadas, encimado com uma abóbora. Mulher enérgica, trabalhando o tempo todo, carregando tabuleiros de pão finto, pronto a meter no forno. Os dois mantinham seis dias por semana o forno a cozer pão: arranjar giestas, aquecer o forno, marcar a vez dos fregueses para cozer o pão, arranhar o forno, meter o pão, tirar o pão e receber a poia e mais um inumerável número de pequenas coisas atinentes ao ofício de forneiro. Por mor do ofício, os filhos iam recebento o cognome: do Forno: Por ordem, foram aparecendo a Filomena, o António, a Ana, o Manuel, o José e, mais tardio, o José Augusto. Vizinhos que eram, conhecia-os a todos e, de modo particular o José do Forno, do meu ano, colega de escola, aluno inteligente, que lembro ajudar-me nos problemas de matemática. O José Augusto que permaneceu sempre pela vila, recebeu a genica da mãe, trabalhador como ela, aqui construiu a vida.
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