Quem quiser saber o que se passa na Vila tem que ir à Praça. Sempre foi aí que a vida passou, desde as banalidades dos dias comuns às celebrações profanas dos garotos e das cantigas de roda e bailes dos rapazes e das raparigas. Quem, de fora, tinha assuntos a tratar, era aí que o fazia ou iniciava. Por vezes, os personagens mudavam mas a liturgia era a mesma, como a chegada do correio: Primeiro o ti Agostinho, de Aldeia da Ribeira, montado numa mula, depois o ti Chico Mónica, montado na bicicleta e depois outros e outros que traziam e levavam as notícias para o mundo. O jogo da Arraioila passava de pais para filhos sempre com gestos e jeitos iguais. O Cimento, esse altar profano, era o palco onde em cenas não ensaiadas, actores efémeros esbracejavam, questionavam, discutiam, concordavam, riam, troçavam. Por vezes, incendiavam-se os ânimos, afloravam iras, ódios e vinganças e a tragédia acontecia.
Hoje, um pouco alterado, o cenário é o mesmo, os actores mudaram. De manhã, ao levantar-me, da janela do meu quarto, era assim. Em vez dos burros com enchalma colorida e, anos depois o autocarro da "Viúva Monteiro", uma carrinha com um único passageiro, a caminho do Sabugal. No Cimento meia dúzia de atores mascarados.
. Feliz Páscoa - Mandar rez...
. Igreja da Senhora do Cast...
. Projeto "Tornar Vilar Mai...
. Quando a festa virou trag...
. Requiescat in pace, Elvir...
. Requiescat in pace, Maria...
. Tornar a Vila numa aldeia...
. badameco
. badameco
. o encanto da filosofia
. Blogs da raia
. Tinkaboutdoit
. Navalha
. Navalha
. Badamalos - http://badamalos.blogs.sapo.pt/
. participe, leia, divulgue, opine