Foi numa pedra que eu aprendi a escrever: Uma pedra, no aspeto físico, muito semelhante aos tablets que adultos e miúdos hoje utilizam. Os pedreiros que talharam os blocos de pedra com que ergueram o castelo, na sua maioria, não sabiam escrever. Aprenderam a desenhar uma letra, um sinal com que assinavam a obra feita, o sustento de suas vidas.
Eu que passo o tempo a olhar para essas pedras antigas, às vezes, sou compensado por mensagens do passado. Como no dia 15 de fevereiro, num sítio pouco previsível ao achado. Mas lá estava num beco, por baixo de uma humilde janela de ferro.
Podemos ler claramente o monograma IHS, abreviatura do latim (Iesus Hominum Salvator), Jesus Salvador dos Homens. Nas igrejas católicas são frequentes estes cristogramas, desenhados, esculpidos ou gravados em altares, sacrários, cálices, hóstias, toalhas, paramentos ou outras alfaias do culto.
O cristograma aqui apresentado está fora do contexto e, com o bloco de pedra já talhado vinha mesmo a jeito para a construção. Talvez olhassem para as letras e considerassem irrelevantes. Com isto ficamos sempre com mais perguntas que respostas. De onde veio? Quando? Qual a sua função?
Ficam, por ora, por clarificar o que mais tem inscrito. Uma data?
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