O nome Afonso é, certamente, um dos nomes mais antigos da Vila quer como nome próprio, quer como apelido. Com efeito, Portugal começa com a dinstia afonsina e nas Inquirições feitas no Reino em Vilar Maior, pelo ano de 1220, lá constam como residentes os Afonsos. É como nome de família que aqui nos interessa. Conheço e conheci gente desta família, sendo que a mais próxima de nós era a ti Zabel Afonsa. Já sabemos que por cá quando as mulheres têm autonomia – ou porque não casaram ou porque enviuvaram ou por outra razão – passam a ter o apelido no género feminino. Sempre que a mãe precisava de cozer o pão, lá ia eu a casa da ti Zabel Afonsa pedir a tigela do fermento, numa useira retribuição de favores. A Zabel Afonsa casou, menina ainda, com um homem bastante mais velho, o ti Zé da Cruz de quem era filho o ti Mergildo (Hermenegildo), e para confirmação do ditado popular, Homem velho e mulher nova, filhos até à cova, porque, verdade, também, que mulheres há que quanto mais declinam mais gostam de conjugar, tal se veio a traduzir numa imensa prole iniciada com o Zé (o ti Zé da Cruz), se foi alargando com o Joaquim, com o Adriano, com a Maria, com o Júlio e termina com o Manel.
Sobretudo em meios fechados, são frequentes os casamentos com parentes, nomeadamente primos. É assim que o Joaquim casa com a Filomena Proença Afonso, filha de Bernardo Afonso (1876-!948) e Isabel Maria Proença (1787-1942). O pai de Bernardo Afonso é Francisco Afonso (1845-1918), sendo que o avô é Bernardo Afonso, casado com Maria Vicência. E com este andar por aí, estamos no tempo das Invasões Francesas. Por isso, sei desses tempos coisas que a minha avó me contava que, certamente, a avó dela lhe contou.
À mesma família Afonso pertencia Maria Cândida Afonso casada com Joaquim Augusto Serrano, de cujo casamento resultaram três filhas e José Proença Afonso, moleiro de profissão, casado com Virgínia Clotilde Urbano que deixaram quatro filhos.
Outros Afonsos houve mas destes tivemos conhecimento ou registo. Recordo-os moradores, pela Ponte, nas margens do rio Cesarão. Além dos Cruzes com que se cruzaram, misturaram sangues com Proenças, Serranos, Bárbaras, Fernandes, Costas, Valentes, Pratas, Sacaduras, Urbanos, Simões, Poios, Calamotes, Valérios, Cerdeiras.
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