Até parece mentira! Mas não é. Como sabemos o actual governo, geringonçoso que seja, está mesmo apostado em implementar uma estratégia de coesão territorial, desenvolvimento e valorização do interior do país e como sabemos criou uma Unidade de Missão para a Valorização do Interior, presidida por uma docente da Universidade de Coimbra que agora vai começar a apresentar os planos para diversas localidades do país. Ora, segundo fontes bem informadas o local escolhido para esse efeito será Vilar Maior. As razões desta escolha terão a ver com o fato de ser uma comunidade que espelha de forma perfeita o que aconteceu no interior do país a partir de meados do sécul XX. Por outro lado, trata-se de uma aldeia com potencialidades para, através de alguns projetos específicos, se poder tornar também um exemplo de como é possível inverter a situação. Ao que sabemos haverá uma forte aposta no turismo em várais dimensões. O turismo ligado aos monumentos e à história, o turismo ligado à observação e fruir da natureza ligado ao rio Cesarão (está prevista a recuperação das Eiras, o cultivo das Hortas da Ribeira com as culturas tradicionais e com os sistemas tradicionais de cultivo, nomeadamente, o funcionamento de Picotas e de uma Nora. Haverá um passadiço em madeira que começa na ponte românica e, passando pelo Poço da Andorinha, Poço da Dorna, Poço Fundo, Fraga vai atá ao pontão do Pinguelo, onde será restaurado um moínho. Ao longo do percurso haverá postos para observação de aves, de rochas e de plantas autóctones. Será construído um posto de observação astronómico (o céu estrelado de Vilar Maior é fabuloso) no Castelo.
Toda a parte histórica será restaurada. O forno passará a cozer, e um moínho a moer. A Ideia central é restaurar todo o ciclo natural com as correspondentes actividades económicas e actividades culturais correspondentes. Com efeito, irão ser restaurar muitas das actividades agrícolas, pastoris e artesanais tradicionais: voltaremos a ouvir as bigornas dos ferreiros, a chiadeira dos carros de bois, ... Vilar Maior constituir-se-á num museu ... mas num museu vivo em que o visitante pode revisitar uma comunidade agrícola da primeira metade do século vinte.
Deste modo, o turismo será a grande fonte de receita, mas um turismo que assenta na reconstrução de uma economia rural tradicional. Não faltará gente que queira revisitar as suas próprias memórias, investigadores, visitas de estudo ... Na medida em que cada vez o mundo se torna mais artificial a procura da natureza será cada vez maior. Vilar Maiorcom este projeto vai conciliar o conforto moderno com a vida natural.
Sabemos de fonte fidedigna, que houve contatos do Primeiro-Ministro com o Presidente da República para que um plano tão ambicioso pudesse contar com o supremo magistrado da Nação o qual terá mostrado todo o interesse, estando em curso, por isso, o acerto da data.
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